Emprirismo e Racionalismo

EMPIRISMO

O empirismo é uma corrente filosófica cujo principal teórico foi John Locke. Essa filosofia afirma que as pessoas são como folhas em branco e que o conhecimento está relacionado a experiências vivenciadas, e consequentemente darão origem as novas ideias. Quando se trata de empirismo a teoria não basta, é necessário as experiências observadas para formular e explicar as teorias das ciências e ditar o certo e o errado, assim como o falso e verdadeiro.

Para o empirismo, essas experiências, não são experiências de vida, mas sim das sensações (cinco sentidos vitais). Os sentidos são responsáveis por levar informações ao nosso cérebro e esses sentidos vão preencher a folha que anteriormente estava em branco. O empirismo desconsidera a existência de ideias inatas, mas acredita no conhecimento adquirido. Locke se baseia na frase de Aristóteles: “Não há nada na mente que não tenha passado pelos sentidos”.

RACIONALISMO

           Os racionalistas acreditam que o verdadeiro conhecimento é conhecido universalmente, exemplo o conhecimento matemático. O racionalismo é baseado em ideias inatas, ou seja, que o sujeito já nasce com conhecimentos, é então, a divergência com o empirismo, pois o racionalismo não descarta a ideia que somos uma folha em branco, mas ao mesmo tempo acredita em conhecimento inato, considerando como uma simples opinião, desprovida de qualquer valor científico.

Os princípios básicos do racionalismo se tratam da busca da certeza e da demonstração, sustentados por conhecimentos que são firmados somente pela razão e não pela experiência, dessa maneira ele é a própria filosofia , no qual teve um papel central no platonismo, com a Teoria das Ideias de Platão, que distinguia o mundo inteligível do mundo sensível.

Estuda as entidades abstratas que só existem na mente humana. (Conceito) A principal fonte e teste final de conhecimento ou seja o raciocínio dedutivo, com base em princípios claros que são aceitos como verdade sem prova alguma.  Ele afirma que a mente é capaz de reconhecer a realidade através da sua capacidade de raciocinar. Sistema de pensamento enfatiza o papel da razão na aquisição do conhecimento. Ela é expressa por meio de conceitos lógicos e sistemáticos que são agrupados teorias. (Demonstrar ou provar) O conhecimento vem depois da dúvida e encontrar um princípio evidente uma verdade clara e distinta. Para Descartes “nunca nos devemos deixar persuadir senão pela evidência de nossa razão”., sendo o Descartes é o criador e impulsionador do racionalismo moderno. Ele preocupa-se com a investigação prévia do conhecimento. A dúvida corresponde a uma exigência da fundamentação das possibilidades do conhecimento.

CRÍTICISMO

O Criticismo é uma teoria criada por Kant para resolver um impasse criado pelo Dogmatismo e pelo Ceticismo. De um modo geral, dogmatismo é uma doutrina filosófica que defende a possibilidade de chegarmos ao real conhecimento. O ceticismo por sua vez, afirma a impossibilidade de chegar ao conhecimento verdadeiro. Assim como o dogmatismo, o criticismo acredita na possibilidade do conhecimento, mas questiona sobre esta possibilidade de conhecer. Esse processo do conhecimento se dá pela interação entre o sujeito e o mundo. Para que chegue ao resultado, o sujeito tem em sua base o conteúdo sensível, ou seja, a condição que é prioritária pela captação dos dados objetivos, sendo transferidas ao intelecto, para serem classificados, articulados e pensados. Sendo assim, o sujeito é a peça chave nessa interação dele com o objeto, ou seja, deve partir do sujeito a vontade de aprender.