Estudiosos lusófonos da obra de Heidegger
Relatório de pesquisa: Estudiosos lusófonos da obra de Heidegger. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Lucianamiller • 17/9/2014 • Relatório de pesquisa • 3.969 Palavras (16 Páginas) • 418 Visualizações
Martin Heidegger
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Martin Heidegger
Filosofia do século XX
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Nome completo Martin Heidegger
Escola/Tradição: Ontologia · Fenomenologia · Hermenêutica · ]
Data de nascimento: 26 de Setembro de 1889
Local: Meßkirch, Baden, Alemanha
Data de falecimento 26 de Maio de 1976 (86 anos)
Local: Friburgo em Brisgóvia, Baden-Württemberg, Alemanha
Influenciado por: Anaximandro · Heráclito · Parménides · Platão · Aristóteles · Agostinho de Hipona · Duns Escoto · Kant · Hölderlin · Hegel · Schelling · Kierkegaard · Dilthey · Ortega y Gasset · Brentano · Nietzsche · Husserl · Rilke · Jaspers · Trakl · Jünger
Influências: Agamben · Arendt · Blumenberg · Bultmann · Derrida · Dreyfus · Foucault · Gadamer · Lacan · Löwith · Marcuse · Merleau-Ponty · Ricoeur · Rorty · Sartre · Sloterdijk · Stiegler · Strauss · Tillich · Vattimo
Martin Heidegger (Meßkirch, 26 de setembro de 1889 — Friburgo em Brisgóvia, 26 de maio de 1976) foi um filósofo alemão.
É um dos pensadores fundamentais do século XX - ao lado de Russell, Wittgenstein, Adorno, Popper e Foucault - quer pela recolocação do problema do ser e pela refundação da Ontologia, quer pela importância que atribui ao conhecimento da tradição filosófica e cultural. Influenciou muitos outros filósofos, dentre os quais Jean-Paul Sartre.
Índice
1 Biografia
2 Filosofia
3 Conceitos fundamentais
3.1 Dasein
3.2 Neokantismo
3.3 Husserl
3.3.1 Fenomenologia
3.4 Dilthey
3.5 Kierkegaard
4 Estudiosos lusófonos da obra de Heidegger
5 O pensamento de Heidegger e a psicoterapia
6 Citação
7 Publicações
8 Bibliografia
9 Referências
10 Ver também
11 Ligações externas
Biografia
A cabana onde Heiddeger escreveu a maior parte de Ser e Tempo
Nascido na pequena cidade de Meßkirch, distrito de Kaden, no interior da Alemanha. Inicialmente quis ser padre e chegou mesmo a estudar teologia na Universidade de Freiburg. Depois, estudou filosofia na mesma Universidade, com Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia.
Em 1916, como tese de habilitação ao ensino universitário, publicou A Doutrina das Categorias e do Significado em Duns Escoto. Mais tarde descobrir-se-ia que a obra de Escoto considerada por Heidegger, isto é, a Gramática Especulativa não era de Duns Escoto. Mas isso não tinha muita relevância no pensamento de Heidegger, já que o seu trabalho, com os interesses metafísicos e teológicos que dominam, é mais teórico do que histórico.
Nesse meio tempo Husserl foi chamado a ensinar em Friburgo e Heidegger o seguiu como assistente. Professor por alguns anos na Universidade de Harburgo, em 1929 Heidegger sucedeu Husserl na cátedra de filosofia em Friburgo, dando sua aula inaugural sobre O que é a Metafísica?. Desse mesmo ano é o ensaio Sobre a Essência do Fundamento, bem como o livro Kant e o Problema da Metafísica.
Em 1927, porém, saíra o trabalho fundamental de Heidegger, Ser e Tempo. A obra seria seguida de uma segunda parte, que, no entanto, não apareceu, já que os resultados alcançados na primeira parte impediam o seu desenvolvimento. Ser e Tempo é dedicado a Husserl, que posteriormente não aprovou a obra, o que ocasionou o rompimento entre ambos. Heidegger, no entanto, afirmava trabalhar com o método fenomenológico.
Heidegger inscreveu-se no partido Nazi (NSDAP) em 1 de maio de 1933 (ano da chegada ao poder de Adolf Hitler), tendo posteriormente sido nomeado reitor da Universidade de Friburgo, pronunciando o discurso A Auto-afirmação da Universidade Alemã. Porém, pouco depois se demitiu do cargo de reitor, sendo pressionado por outros professores da universidade, que tentavam boicotar o Partido Nazista para o qual Heidegger emprestou sua credibilidade.
Martin Heidegger teve como aluna a judia Hannah Arendt, que se tornou também uma importante filósofa do século XX, com quem se envolveu amorosamente.
Filosofia
A Universidade de Friburgo, da qual Heidegger foi reitor, entre 1933 e 1934.
Heidegger considerava o seu método fenomenológico e hermenêutico. Ambos os conceitos referem a intenção de dirigir a atenção (a circunvisão) para o trazer à luz daquilo que na maior parte das vezes se oculta naquilo que se mostra, mas que é precisamente o que se manifesta nisso que se mostra. Assim, o trabalho hermenêutico visa interpretar o que se mostra pondo a lume isso que se manifesta aí mas que, no início e na maioria das vezes, não se deixa ver.
O método vai directamente ao fenómeno, procedendo à sua análise, pondo a claro o modo como da sua manifestação. Heidegger afirma que esta metodologia corresponde a um modelo kantiano, ou coperniciano da colocação ou projecção da perspectiva. Neste sentido, a sua metodologia operava uma inflexão do ponto de vista, na medida em que o foco deveria ser desviado do dasein para o ser. Esta inflexão focaliza os modos de ser do ente, correspondendo a uma inversão da
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