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Por:   •  20/8/2014  •  747 Palavras (3 Páginas)  •  400 Visualizações

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Estado absolutista (Do século XIV ao século XVIII)

O Estado absolutista, surgido da aliança entre rei e burguesia, concentrava todo o poder nas mãos do rei que era, praticamente, a encarnação desse Estado na sua figura. O monarca, que recebia financiamentos da burguesia, tinha como tarefa criar um ambiente propício aos negócios da classe burguesa tal como a abertura de estradas, a criação de moeda única, a unificação de pesos e medidas, a garantia de decisões jurídicas justas, etc. o Estado nesse sentido, era fortemente interventor na vida social.

Estado liberal (Século XVIII até final do século XIX)

O Estado Absolutista que os burgueses ajudaram a criar passou a ser um obstáculo quando os negócios aumentaram, pois além de intervir em quase todos os campos da vida social e econômica, ainda possuía um grande aparato estatal com muitos funcionários dependentes - principalmente nobres decadentes - que geravam muitos custos. Passou-se então a difundir a idéia de um Estado mínimo e liberal, que não interferisse na economia e deixasse o mercado se regular sozinho. Para Adam Smith (1723-1790), que cunhou a famosa fórmula laissez-faire, laissez-passer (“deixai fazer, deixai passar”) a plena liberdade de produção e circulação de mercadorias garantiria o progresso das empresas ou das nações.

Na sociedade moderna o Estado é uma das instituições mais importantes, já que tem como principal objetivo o controle social e a superação dos grandes problemas existentes na ordem capitalista. Por isso estudar o desenvolvimento do Estado moderno é fundamental para entender como os indivíduos vem se organizando socialmente, nos últimos séculos, além de servir de base para se entender as transformações políticas e sociais que vem acontecendo recentemente, atingindo diretamente nossas vidas.

O Estado Absolutista.

A primeira forma de Estado moderno que devemos destacar é o absolutismo. Ele foi resultado de um longo processo histórico que começa com a crise da sociedade feudal, a partir do século XIV, na Europa Ocidental. Os tradicionais estamentos aristocráticos – a nobreza e o clero – passavam a defrontar uma nova classe social em formação: a Burguesia.

O recrudescimento das atividades comerciais proporcionavam o enriquecimento cada vez maior da burguesia, por ser uma classe economicamente em expansão e em contrapartida estar alheia as decisões políticas a burguesia buscou estabelecer alianças políticas com os monarcas. A união das monarquias nacionais com parte dessas camadas sociais levou ao surgimento do Estado absolutista. Dessa forma o novo Estado com apoio burguês, acabou por centralizar todas as decisões políticas, e sua força se estendeu por vastos territórios antes controlados pelos senhores feudais. Apesar da participação da burguesia, a realeza assumiu diretamente a administração econômica (mercantilista), a justiça e o poder militar, a concentração desses poderes nas mãos de uma única pessoa, o rei, acabou tornando-se uma característica marcante desse período, como se pode perceber não havia limites para ação do Estado.

O Estado absolutista teve em Thomas Hobbes o seu principal representante teórico. A teoria hobbesiana procurava as origens do

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