Evolucao do Papel da Mulher na Sociedade

A evolução do papel da mulher na sociedade brasileira e um processo que evolui gradativamente no decorrer dos anos, onde seu papel de mulher do lar, submissa ao marido, sem direitos, que era vista como um objeto reprodutor, que só  ficava em casa cuidando dos filhos e ajudava na lavoura.  As poucas mulheres inseridas no mercado enfrentavam diferenças salários entre homens, eram comuns a violências contra a mulher, nas leis, políticas, e praticas sociais que repercutem desigualdades de classe, gênero, dentre outras.

 Em 1960 através dos movimentos feministas, as mulheres passam a ser introduzidas ao mercado de trabalho, participar de greves e movimentos sociais. A luta pela integralidade da saúde da mulher esta intimamente ligada ao fortalecimento dos movimentos de mulher e a presença de lideranças e setores de mulheres nos partidos políticos. Varias conferencias foram realizadas como.  As resoluções da conferencia nacional de saúde e direitos da mulher foram transformados em instrumento político, e neste documento, a saúde reafirma-se como tema central da agenda dos movimentos femininos, onde a mulher tinha direito a atenção a sua saúde, vá pendente do seu papel de mãe.

Nesse contexto, em 21 de junho de 1983, por comissão parlamentar do senado que investigava o crescimento  populacional, o ministro da saúde Waldir Arcoverde apresentou a proposta de criação do PAISM, com a participação de uma comisao de três médicos e uma socióloga. O PAISM foi divulgado em 1984 atraves documento  preparado pela referida comissão: assistência inttegral a saúde da mulher.

O PAISM  principio se limitava ao ciclo gravídico-puerperal, sendo um programa deficinte, vários grupos religiosos, políticos e massas da sociedade, grupos médicos criticavam o programa. . Foi a partir da interlocução entre representantes dos movimentos das mulhres  com pessoal da área da saúde, sociólogos, sanitarista e psicólogo que se consolidou a idéia de atenção integral a saúde da mulher que passou a vigorar no PAiSM.

Fica evidente que o ponto crucial do conteúdo do PAISM foi à inclusão da anticoncepção como atividade de assistência integral a saúde da mulher, sendo o planejamento familiar e livre decisão do casal, competindo o estado propiciar recursos educacionais e científicos  para o exercício desse direito e vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

Devido à evolução das políticas voltada à saúde da mulher no cenário nacional, foi formulado o PNAISM para ampliar e nortear ações de atenção a saúde da mulher. Esta diretriz foi discutida com vários segmentos da sociedade, em especial com o movimento das mulheres, sociedade dos cientistas, estudantes da área, trabalhadores rurais, gestores do SUS entre outros. Esse documento consolida avanços nos direitos sexuais e reprodutivos, planejamento familiar, combate a violência domestica e sexual, atenção ao abortamento inseguro. Propõem também contempla áreas como: prevenção e tratmento com mulheres vivendo com AIDS/HIV e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e  de câncer ginecológico. O PNAISM reforça a atenção e humanização do atendimento a mulher.

Diante do exposto, a mulher ao longo dos tempos tem conquistados vários direito relativos à  proteção da saúde e a  igualdade de gênero,  mas ainda muitos desses direitos não estão consolidados na sua totalidade, onde muitas mulheres na atualidade estão expostas a violência familiar e social, dificuldade de acesso a saúde, em concurso publico a quantidade de vagas menor que para o homem e racismo. A uma necessidade e melhorar e aprimorar a lei a favor da mulher na atualidade ou estaremos regredindo em nossos direitos alcançados pela luta de diversas mulheres ao longo da historia.