RESUMO CRÍTICO SOBRE O TEXTO ELEMENTOS ENDÓGENOS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PAPEL DA SOCIEDADE LOCAL NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Monografias: RESUMO CRÍTICO SOBRE O TEXTO ELEMENTOS ENDÓGENOS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PAPEL DA SOCIEDADE LOCAL NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ismarjpl • 14/10/2014 • 971 Palavras (4 Páginas) • 1.335 Visualizações
OLIVEIRA, Gilson Batista de. LIMA SOUZA, José Edmilson de. Elementos endógenos de desenvolvimento regional: considerações sobre o papel da sociedade local no processo de desenvolvimento sustentável. Curitiba: Revista da FAE, 2003. P. 29 – 37
Quando se fala de desenvolvimento regional as teorias clássicas indicam a existência de uma força motriz que age no exterior que por meio de encadeamentos são capazes de influenciar as diversas atividades econômicas. Isto é chamado de paradigma “centro-abaixo” devido à presença de forças impulsoras vindas das regiões centrais, onde se enquadram a Teoria da Base de Exportação, a Teoria da Difusão e a Teoria do Pólo de Crescimento.
A Teoria da Base de Exportação defende que a mesma é a principal força para propulsora do processo de desenvolvimento, nesta teoria as atividades complementares dão suporte as atividades básicas.
A Teoria da Difusão resume-se em dizer que o desenvolvimento se dá com a industrialização e com a aglomeração de atividades em número reduzido de grandes centros urbanos e de onde são impulsionados os encadeamentos capazes de tornar a economia das diversas regiões mais dinâmicas.
Na Teoria do Pólos de Crescimento a inserção de uma atividade motriz dentro de um sistema regional propiciará efeitos positivos e negativos a região que recebe a atividade, atividades essas que geralmente são indústrias.
As teorias tradicionais tem incutidas em suas visões a mesma olhar dos primeiros europeus de que as populações locais só se desenvolveram com a chegada de forças externas a elas.
Na perspectiva do crescimento endógeno é dada a ênfase nos fatores internos de uma região que são capazes de transformar os impulsos econômicos externos em desenvolvimento para toda a sociedade. Neste paradigma ocorre a inversão da outra perspectiva. Para ela quando se valorizam os fatores de endógenos as políticas econômicas partem do pressuposto de que as populações locais devem ser ouvidas, ao invés de negar espaço para o desenvolvimento de atividades dos moradores locais, é tendenciosa a ampliação destes fatores.
Quando se pensa em desenvolvimento regional é indispensável a participação da sociedade local, agindo no planejamento da ocupação do espaço e em distribuir de maneira proveitosa o que o processo de crescimento gerou. O desenvolvimento é o crescimento, com incrementos positivos para satisfazer as necessidades do ser humano, como: educação, saúde, melhores formas de moradia, transporte, alimentação lazer, tudo isso com a maior qualidade possível a ser empregada. Para Sthor e Taylor desenvolvimento pleno se dá com as potencialidades e habilidades humanas da sociedade local.
Sthor e Taylor para nortear este paradigma dizem que as disparidades regionais são consequências negativas de uma integração econômica de grande escala, quando executadas sem preparação suficiente, e que o conceito de desenvolvimento não deve se subordinar as pressões do de curto prazo como num mecanismo de mercado ou de influência externas.
Este paradigma aponta a necessidade de as políticas macroeconômicas darem privilégio aos elementos locais, para que o desenvolvimento seja promovido, visando aproveitar todos os recursos disponíveis no local, como recursos humanos, recursos ambientais e recursos institucionais da região.
Sachs diz que “as estratégias de transição para o desenvolvimento no século XXI, para serem eficazes”, devem estar balizadas por cinco dimensões de ecodesenvolvimento, que são: 1) sustentabilidade social, 2) sustentabilidade econômica, 3) sustentabilidade ecológica, 4)sustentabilidade espacial e 5) sustentabilidade cultural.
Quando é dito que se deve fazer uso de todos os recursos proveitosos do local, não quer dizer usá-los de maneira que os leve ao esgotamento, mas aplica-los de forma sustentável para que não ocorram transtornos futuros.
Partindo para a interdependência
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