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A EVOLUÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

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Por:   •  17/11/2014  •  3.513 Palavras (15 Páginas)  •  709 Visualizações

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A EVOLUÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE

TRABALHO

Elisiana Renata Probst

Instituto Catarinense de Pós-Graduação – ICPG

Gestão Estratégica de Recursos Humanos

Orientador: Ms. Paulo Ramos

Professor de Metodologia Científica e da Pesquisa

Instituto Catarinense de Pós-graduação – ICPG

Resumo

Tudo iniciou com as I e II Guerras Mundiais em que as mulheres tiveram que assumir a posição

dos homens no mercado de trabalho.Com a consolidação do sistema capitalista no século XIX,

algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Mesmo com estas conquistas algumas

explorações continuaram a existir. Através da evolução dos tempos modernos as mulheres

conquistaram seu espaço. As estatísticas apontam que há mais mulheres do que homens no

Brasil. Mostram também que elas vêm conseguindo emprego com mais facilidades e que seus

rendimentos crescem a um ritmo mais acelerado que os homens.Mesmo com todas estas

evoluções da mulher no mercado de trabalho, ela ainda não está numa condição de vantagem em

relação aos homens, pois continua existindo muito preconceito e discriminação, mas

principalmente desigualdade salarial entre homens e mulheres.

Palavras chave: Mulher, mercado de trabalho, discriminação, desigualdade.

1. INTRODUÇÃO

Este artigo trata sobre a evolução da mulher no mercado de trabalho. As convenções do

início do século, ditavam que o marido era o provedor do lar. A mulher não precisava e não

deveria ganhar dinheiro. As que ficavam viúvas, ou eram de uma elite empobrecida, e precisavam

se virar para se sustentar e aos filhos, faziam doces por encomendas, arranjo de flores, bordados e

crivos, davam aulas de piano etc. Mas além de pouco valorizadas, essas atividades eram mal

vistas pela sociedade. Mesmo assim algumas conseguiram transpor as barreiras do papel de ser

apenas esposa, mãe e dona do lar, ficou, para atrás a partir da década de 70 quando as mulheres

foram conquistando um espaço maior no mercado de trabalho.

O mundo anda apostando em valores femininos, como a capacidade de trabalho em

equipe contra o antigo individualismo, a persuasão em oposição ao autoritarismo, a cooperação

no lugar da competição.

As mulheres ocupam postos nos tribunais superiores, nos ministérios, no topo de grandes

empresas, em organizações de pesquisa de tecnologia de ponta. Pilotam jatos, comandam tropas,

perfuram poços de petróleo. Não há um único gueto masculino que ainda não tenha sido invadido pelas mulheres. Não

há dúvidas de que nos últimos anos a mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho.

Este fenômeno mundial tem ocorrido tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento,

e o Brasil não é exceção.

É importante, no entanto, ressaltarmos que a inserção da mulher no mundo do trabalho

vem sendo acompanhada, ao longo desses anos, por elevado grau de discriminação, não só no

que tange à qualidade das ocupações que têm sido criadas tanto no setor formal como no informal

do mercado de trabalho, mas principalmente no que se refere à desigualdade salarial entre

homens e mulheres.

O presente artigo está organizado da seguinte forma: um pouco da história, a participação

da mulher no mercado de trabalho, a questão da instrução e a desigualdade em relação a

rendimentos (salários), o trabalho da mulher no Brasil e vários dados estatísticos em relação a

evolução da mulher no mercado de trabalho.

2. HISTÓRIA - MERCADO DE TRABALHO

De acordo com o Artigo 113, inciso 1 da Constituição Federal, “todos são iguais perante a

lei”. Mas será que a realidade é essa mesma? Desde o século XVII, quando o movimento

feminista começou a adquirir características de ação política, as mulheres vem tentando

realmente colocar em prática essa lei.

Isso começou de fato com as I e II Guerras Mundiais (1914 – 1918 e 1939 – 1945,

respectivamente), quando os homens iam para as frentes de batalha e as mulheres passavam a

assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho.

Mas a guerra acabou. E com ela a vida de muitos homens que lutaram pelo país. Alguns

dos que sobreviveram ao conflito foram mutilados e impossibilitados de voltar ao trabalho. Foi

nesse momento que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar a casa e os filhos para levar

adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos.

No século XIX, com a consolidação do sistema capitalista inúmera mudanças ocorreram

na produção e na organização do trabalho feminino. Com o desenvolvimento tecnológico e o

intenso crescimento da maquinaria, boa parte da mão-de-obra feminina

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