Fenomenologia e ocupacionalismo: articulação não-ulética
Artigo: Fenomenologia e ocupacionalismo: articulação não-ulética. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vanessasann • 28/9/2014 • Artigo • 663 Palavras (3 Páginas) • 231 Visualizações
Atividade de avaliação para compor a nota M1: baseada no artigo: Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos; in, Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia, da Univerdiade Federal do Rio de Janeiro; http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/10733/8426
I. “O método, portanto, assinala Rovighi (1999), foi expresso pelo lema “vamos até as coisas”, ou seja, vamos ver como as coisas são - ou mais comumente expresso “voltar às coisas mesmas” - e como, etimologicamente, o termo phainomenon indica “o que aparece”, “o aparecer”, ou ainda “aparência”, a recomendação de Husserl é a de que tomemos os fenômenos como ponto de partida, pois se o fenômeno é aquilo que é manifesto, é aquilo que aparece, e a consciência é sempre consciência intencional, isto é, sempre consciência “de” alguma coisa. Aqui temos o “princípio de todos os princípios”, afirma Husserl, “tudo que nos é oferecido originariamente na “intuição” (por assim dizer, em sua efetividade de carne e osso) deve ser simplesmente tomado tal como ele se dá, mas também apenas nos limites dentro dos quais ele se dá” (2006, p.69, grifos do autor). A intenção não é a de construção de um sistema, assevera Rovighi, mas sim observação e exploração dos fundamentos, descrição do que é dado, do que é manifesto.” Responda:
1. O que se compreende por consciência?
2. Apresente o conceito de fenômeno?
3. Defina o termo grifado.
II.“Esta busca conduz Husserl à redução fenomenológica ou epoché, isto é, por entre parênteses os pré-conceitos, os pré-juízos - característicos da “atitude natural” na vida cotidiana -, para chegarmos às coisas mesmas. Isto expressa que não devemos partir de “verdades” estabelecidas, de que não devemos utilizá-las como ponto de partida para um uso filosófico (ROVIGHI, 1999, p.376). A idéia central é colocar “fora de circuito” a “atitude natural” que se caracteriza por considerar a realidade como “anterior e independente da consciência (...), não como uma atitude teórica, mas como uma crença na existência do mundo” (PAISANA, 1997, p.44, grifo do autor). O termo epoché (epokhe), usado pelos antigos céticos e estóicos e que indicava a suspensão de toda e qualquer afirmação (CAUJOLLE-ZASLAWSKI, 1990, V. I, p. 816), é tomado por Husserl como suspensão e não como dúvida (SALANSKIS, 2006, p. 43 e sgts.; DUGUÉ, 1990, V. I, p. 816), como também não pode ser confundido, e muito freqüentemente o é, com neutralidade.” Responda:
1. O que se compreende por atitude natural?
2. Qual as limitações impostas pela atitude natural para consciência?
3. Qual o paradoxo apresentado pelo autor na relação entre epoché e atitude natural?
II. ”A redução fenomenológica faz o mundo aparecer como fenômeno e é a consciência intencional, essa consciência “de” alguma coisa, que apreende o fenômeno nas suas várias possibilidades. É a vivência imediata da consciência, tomada como ato intencional (uma percepção, uma emoção, uma imaginação, uma recordação, por exemplo) que visa um objeto, que Husserl adota como ponto de partida
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