Fichamento Texto
Casos: Fichamento Texto. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: bernardocarreiro • 12/3/2014 • 1.195 Palavras (5 Páginas) • 845 Visualizações
Literatura e cinema
Fichamento apresentando ''Crônica: uma Intersecção entre o Jornalismo e
Literatura.” de Yolanda Maria Muniz Tuzino.
UNIVERSIDADE UNA
ALUNO:
BELO HORIZONTE 2014
Conceito de Crônica
“Do grego chronikós, relativo a tempo (chrónos), pelo latim
chronica, o vocábulo “crônica” designava, no inicio da era cristã,
uma lista ou relação de acontecimentos ordenados segundo a marcha
do tempo, isto é, em seqüência cronológica. Situada entre
os anais e a história, limitava-se a registrar os eventos sem
aprofundar-lhes as causas ou tentar interpretá-l..” (pag.3)
“A acepção moderna de crônica passou a ser empregada no século XIX,
quando tal vocábulo revestiu-se de sentido estritamente literário. O autor Massaud
Moisés explica que a ampla difusão da imprensa beneficiou o vocábulo
que, então, rapidamente passou a ser uma “narrativa histórica” presente nos
jornais impressos..”(pag.3)
A Crônica como “filha do jornal”: surgimento e evolução
histórica no Brasil.
“O Humanismo, ou seja, a transição da Idade Média para o Renascimento, tem
início em Portugal no ano de 1418. Essa contextualização histórica é importante
na medida em que o Brasil foi colonizado por aquele país.”(pag4)
“A data de 1434 é um marco não só para a História como para
a Literatura Portuguesa. E também para o gênero crônica: o cronista
– que já vinha desde a Idade Média - passa a ser um escritor
profissional, pago para trabalhar com a matéria histórica,
matéria que deverá, de agora em diante, despojar-se do maravilhoso
e do lendário, que se imiscuíam nos longos ‘cronicões’ medievais,
para ater-se aos fatos e à interpretação desses fatos.”(pag.4)
“Outro marco importante para a crônica literária brasileira é 2 de dezembro
de 1852. Foi nesta data que Francisco Otaviano inaugurou o Jornal do Comércio,
do Rio de Janeiro, a seção A Semana, ou seja, os folhetins literários do
Romantismo..”(pag.5)
“É exatamente como folhetim que a crônica surge no jornalismo
brasileiro. Um espaço que os jornais reservam, semanalmente,
para o registro do que aconteceu no período.”(pag.6)
“Os historiadores literários explicam que os escritores da época,
não tendo condições de viver da literatura, recorriam à imprensa
como fonte de sustentação. A imprensa pagava mal, mais pagava
em dia. E era também uma oportunidade para que os homens
de letras conquistassem um público permanente.”(pag.6)
“Com o início da Revolução Industrial na imprensa, a “crônica entrou em
recesso”. Segundo Luiz Beltrão (1980. P.67), tal “recesso” se deu no momento
em que os jornais transformaram-se em “big business”, ou seja, deixaram de
ser de propriedade privada, deixaram de ser individuais e tornaram-se coletivas,
pertencentes à grupos econômicos.”(pag.7)
“Nessas condições, podemos observar que as colaborações dos
literatos passaram a ocupar um espaço separado, pois o jornal não
pretendia manter o predomínio do caráter literário em suas páginas.
Assim, também a crônica passou a ter um lugar específico
quanto à forma de distribuição das informações.”(pag.7)
“Na atualidade muitos estudiosos são unânimes em proclamar que a crônica é
um gênero tipicamente nacional. “No momento em que a imprensa brasileira
se afirmou, os folhetins da França nela se aclimataram, floresceram e encontraram
uma feição de tal maneira própria, que fez muitos críticos contemporâneos
afirmarem que a crônica é um fenômeno literário brasileiro”(pag.8)
Crônica: uma criação brasileira
“(...) podemos dizer que existiram dois modos de se fazer
crônica. O mais primitivo, e ainda atuante em alguns países, é a
crônica no tempo linear e ordenado historicamente pela justaposição
dos acontecimentos.(pag.9)
“Segundo
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