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Filosofia Como Ato De Dialogar

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Por:   •  16/3/2013  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  1.854 Visualizações

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FILOSOFIA ATO DE DIALOGAR

A filosofia nada mais é do que o ato de dialogar, e de nunca aceitar respostas prontas, mas questionar e refletir sobre os problemas que acontece rever os conceitos sempre em busca da verdade.

No texto vemos exemplos da filosofia, e tem muitos que acham que ela não serve para nada, mas ela está presente em nosso cotidiano, e nem percebemos. Desde a Idade Média a filosofia se faz presente, assim com Sócrates e outros filósofos da época que instigavam as pessoas a refletir e questionar sempre.

O texto mostra que a partir de crises constantes é que leva o homem a refletir sobre cada processo, o de morrer, o de perder, o de sofrer. Pode-se dizer que a filosofia é onipresente e ninguém escapada ao mundo e á história (Idade Média um exemplo). E é das crises que surge a filosofia, no ato de compreender a realidade e fundamentar a ação, fazendo uma transformação, mas nem todos têm condições de filosofar profundamente até as “raízes” de alguns problemas, mas isso não significa que não filosofe, mas todos de algum modo filosofam.

E na educação a filosofia tem seu peso, sua contribuição, pois não há como educar fora do mundo, e estando no mundo sempre iremos filosofar, queira sim ou não. Assim a filosofia se torna a Filosofia da Educação, com uma reflexão rigorosa, pois deve ser sistemática e metódica, reflexão radical, pois vai até a raiz do problema atingindo sua profunda ramificação e global sobre os problemas educacionais, que envolvem os problemas da realidade.

O mais importante é que todo educador filosofe, e filosofe bem para que possa chegar a algum lugar, e não ter somente teorias, abstração, mas sempre considerar o espaço-temporal onde ocorre o processo, orientar sempre cada indivíduo na educação para que possa tornar-se “homem”,tendo uma nova “visão de mundo”. Assim o educando deve ter essa nova visão, e assim terá “homens” e não “robôs”, com tudo pronto, mas esse educando deve sim instigar cada individua a refletir e questionar sempre.

E no Brasil devem-se ter educadores assim, refletindo sobre seus conceitos, seus métodos de ensino, e sempre se questionar se aquilo é certo ou errado, pois o maior problema nas instituições brasileiras é a falta de filosofar, de ter um método novo, novas técnicas, e levar o educando a instigar seus alunos a questionar e refletir sobre cada conceito, evitando dar-lhes respostas prontas, mas junto á eles dialogar sobre o conceito. Resumindo a filosofia nada mais é do que o apoio moral e intelectual para a educação.

Referências Bibliográficas:

BOCKENSKI, J. M.: Diretrizes do pensamento filosófico. São Paulo: EPC, 1973. 119p.

JASPERS, Karl. Iniciação filosófica. Lisboa: Guimarães, 1977. 173 p.

SAVIANI, Dermeval. Educação, do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1980. 224 p.

KENELLER, Georges. Introdução à filosofia da Educação 4 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1972. 167 p.

Extraído de Estudos Leopoldenses, São Leopoldo, v. 21, n. 85, p. 29-36. Revisado e modificado pelo autor em 18/02/2001. Prof. LARA, J. F. José.

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