Uma filosofia prática de reflexão atos justo

Na resposta numero 1 você pode-se dizer que a Filosofia inicia com Tales, uma vez que esse filósofo defende que a origem de todas as coisas consiste em um arkhé específico: a água, fundamento de todas as coisas que existem. Tal fundamento reside em uma intuição de caráter universal e totalizante, de modo adverso à explicação mitológica (tipificada por uma cosmologia e ou por uma teogonia) - expressa, por exemplo, nos poemas de Homero. Tales considera o princípio da causalidade e a fundamentação racional, objetivando desvencilhar-se da imaginação e da infinidade de princípios. Há, nitidamente, uso de reflexão, autonomia, crítica e criatividade por parte de Tales.

Na resposta numero 2 pode-se reconhecer que o dilema apresentado é raciocínio válido, que há quatro proposições, sendo três premissas e uma conclusão, sendo esta: 'Ou terei de pagar multa por delito que não cometi ou terei que passar outro dia inteiro no tribunal'.

Na resposta numero 3 argumenta-se que o amadurecimento do cidadão e do homem implica cultivar a justiça e repudiar a injustiça. Nada justifica a prática de atos injustos, a não ser seu caráter involuntário. Praticar o mal, a injustiça, é uma vergonha e cultivar a justiça implica sobrepor-se acima da opinião comum da multidão. A promoção de atos justos está associada ao cultivo da virtude, à reflexão sistemática e racional sobre o comportamento moral, à valorização da própria consciência, da autonomia. Enfim, ao se conhecer, o indivíduo torna-se virtuoso. A ironia, a maiêutica e o diálogo, podem ser aludidos como procedimentos metodológicos pertinentes à busca pelo conhecimento inerente ao ato moralmente justo. A felicidade não se justifica na prática de atos injustos, mas reside na prática refletida de atos justos.