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Filosofia E Suas Influências No Serviço Social

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Por:   •  24/9/2013  •  4.843 Palavras (20 Páginas)  •  625 Visualizações

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Introdução

O objetivo deste trabalho é mostrar a importância entre o pensar e o fazer do ser humano, e que a filosofia é uma forma de conhecimento produzida pela sociedade, abordando as circunstâncias filosóficas, políticas, econômicas e socioculturais atuais. Fazendo reflexões, em cada uma das épocas históricas, e as formas de conhecimento sobre as correntes filosóficas e suas influências no serviço social.

Concepções Filosóficas nas Praticas Sociais

Ao respondermos nosso questionário, refletimos bastante sobre as questões sociais, cada membro do grupo com percepções variadas, porém com finalidades semelhantes. Analisando as perguntas percebemos algumas teorias que engrandeceram bastante nossos estudos, vejamos algumas dessas teorias de acordo com o questionário proposto.

A concepção de mundo é subjetiva, é a forma na qual enxergamos as coisas externas e transformamos em realidade, sendo assim, verificamos também que realidade é tudo aquilo que existe tanto dentro da mente como fora da mente. O estudo sobre o conceito de ser humano foi fundamental para compreendermos as diferenças entre o homem e os animais, pois os homens são seres biológicos e culturais ao mesmo tempo com a capacidade de modificar o estado de natureza, tornando-se assim deferente dos outros animais.

Um dos momentos que mais houve semelhanças no diálogo do grupo foi quando discutimos o que seria viver em sociedade, onde concluirmos que os seres humanos não conseguem viver isolados, precisando da convivência com outras pessoas, para poder concretizar seus projetos de vida, como exemplo: nossas amizades, por motivo de estudos, participar de associações de diversos tipos etc. Formando assim a sociedade e que não é somente conquistar bens materiais, profissionais ter relações com pessoas que o cercam, é preciso que cada sociedade tenha uma finalidade em relação as suas atitudes em prol de um bem comum.

Outro ponto importante de nossas reflexões foi quando expomos sobre conhecimento, entendendo que o conhecimento é a busca pelo conhecimento verdadeiro do objeto no qual se quer conhecer melhor e representá-lo. A parte mais complexa do questionário foi sobre o que é ser cidadão, várias idéias surgiram, porém, o que realmente fundamentou nossa conversa foi o conceito de cidadão em que consiste em: é o indivíduo que goza de seus direitos civis e compartilha com uma sociedade todos os valores que consideram moral. E relacionamos cidadania e qualidade de vida, sendo que cidadania é a posse de direitos civis, políticos e sociais onde a humanidade está em constante busca por mais direitos, melhores garantias; pois a qualidade de vida envolve além dos relacionamentos sociais, saúde, educação, habitação etc. Envolve também o bem estar espiritual, físico, mental, sendo que para se obter qualidade de vida a sociedade precisa da posse de seus direitos.

Finalizando nosso relatório, sobre as condições de vida como medidoras de nossa situação de cidadão, tentamos encontrar um exemplo bem peculiar para esta questão e concluirmos que quando uma pessoa reclama, reivindica,denuncia algo como a falta de iluminação pública, condições melhores na saúde, habitação etc. que está prejudicando um grupo ou a si mesma é uma forma de mostrar a atuação de cidadão. Dialogamos também sobre o preconceito no meio social, momento em todos do grupo compartilharam de um só pensamento e citamos o racismo como um preconceito que faz parte de nosso cotidiano, onde infelizmente, não estamos livres de algum tipo de preconceito, mesmo porque está enraizado na nossa sociedade. Pois qualquer ato de preconceito é imbecil, pois cor de pele não mensura o caráter nem sabedoria do ser humano.

Quais concepções filosóficas estariam presentes nas práticas humanas atualmente, e, em especial, nas práticas sociais? Que sentidos ou direções elas indicam?

No século XX, a filosofia passou a desconfiar do otimismo científico-tecnológico do século passado em virtude dos acontecimentos como: as duas Guerras Mundiais, o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki, as ditaduras sangrentas na América Latina e da África, os problemas éticos e políticos, poluição do ar etc.

A razão técnico-ciêntífica, faz das ciências e das técnicas não um meio de liberação dos seres humanos, mas um meio de intimidação, e terror. Com o surgimento das sociedades totalitárias, a filosofia passou a desconfiar do otimismo revolucionário e das utopias e passa a indagar se os seres humanos, os explorados, seriam capazes de criar uma sociedade justa e feliz.

Durante uma história tão longa e de tantos períodos diferentes na filosofia, surgiram disciplinas, temas enquanto outras desapareceram. Desde o século XVIII com o filósofo Kant, passou-se a considerar que a filosofia tinha uma pretensão irrealizável, a de que a razão pode conhecer as coisas como é em são em si mesma chamada de metafísica, logo depois, passou-se a ser estudada com a teoria do conhecimento, tornando o conhecimento como verdadeiro para os seres humanos racionais. Como consequência do positivismo, houve uma ruptura entre filosofia e ciência positiva, tornando assim uma teoria das ciências ou epistemologia, portanto a filosofia reduziu-se à teoria do conhecimento, à ética e à epistemologia.

Uma nova corrente filosófica surge através do interesse pela consciência reflexiva ou do conhecimento chamada de fenomenologia. Não mais se restringindo à teoria do conhecimento, à lógica, à epistemologia e à ética; devido ao fenômeno do totalitarismo, desde a Segunda Guerra Mundial, com os movimentos por direitos (negros, índios, mulheres, homossexuais, crianças etc.) e a luta pela democracia nos países envolvidos pelos regimes autoritários surge um novo interesse pela filosofia política e com ela uma nova discussão sobre as relações entre ética e a política que vem desenvolvendo até os dias atuais uma reflexão de liberdade dos indivíduos que se apresenta sob a forma de direitos, direitos individuais ou subjetivos, justiça social, identidade cultural etc.

Com isso percebemos que atualmente a filosofia política está presente nas práticas sociais de nossa sociedade, em torno das reflexões do poder, do Estado, dos regimes políticos e formas de governo, da participação dos cidadãos na vida pública etc. Tendo o Estado à função de mediador dos conflitos sociais e devendo promover a conciliação dos grupos

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