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Filosofia Politica Maquiavel

Por:   •  15/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  938 Palavras (4 Páginas)  •  311 Visualizações

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Trabalho da matéria de Filosofia Política sobre Maquiavel.

  1. O que significa a frase “O príncipe deve saber empregar adequadamente o animal e o homem?

Resposta: O príncipe Prudente deve saber conciliar tanto a natureza humana quanto animal, em que a primeira refere-se as leis e a segunda refere-se a força. O príncipe para exercer o bem comum deve governar pelas leis em primeiro lugar, mas quando essas não dão conta, o príncipe governa pela força para que o bem comum se mantenha.

  1. Considere a frase “Fossem os homens todos bons, esse preceito seria mal”. De que preceito está falando Maquiavel? Afinal, como são os homens?

Resposta: Maquiavel fala do preceito da fé jurada, da palavra prometida, em que o príncipe tem o total direito descumpri-las uma vez que o tempo onde foi proferida tal sentença não é o mesmo, e sendo as circunstâncias diferentes, o príncipe pode agir de forma diferente ao que ele cumpriu. Isso não seria uma conduta antiética, pelo fato dos homens serem maus por natureza, e sendo que somente as leis podem assegurar o homem, pois em sua individualidade, o homem só procura o seu próprio bem e não o bem comum.

  1. O significa ser “bom simulador e dissimulador?” É fácil? Qual o exemplo de Alexandre VI?

Resposta: O príncipe para ser um bom simulador deve tornar perceptível o bem que não se tem, e para ser um bom dissimulador deve tornar invisível o mal que se tem.

Torna-se uma tarefa fácil pelo fato que o príncipe sempre encontrará quem se deixe enganar. No caso de Alexandre VI, ele sempre encontrou maneiras de enganar e nunca cumpria com sua palavra.

  1. Comente “Todos veem o que tu pareces, poucos o que realmente és”. Com relação às boas qualidades (quais?) o príncipe deve possuí-las ou só aparecer que as possui? Porquê? Quando deve abandoná-las? Afinal, quando não se deve manter a palavra dada?

Resposta: O príncipe, em relação as suas qualidades, ele não pode ter todas, pois seriam prejudiciais, sendo "bom" demais; mas sim, precisa aparentar tê-las, o que torna benéfico, por que os homens julgam mais pelos olhos do que pelas mãos, pois todos podem ver as suas "qualidades", mas poucos vão saber senti-las.

O príncipe pode abandonar essas qualidades quando se sentir obrigado devido às circunstâncias, levando sempre em conta a direção a que os ventos e as variações da sorte o impelirem.

  1. Explique “Quando um príncipe e apoia apenas na fortuna, arruína-se de acordo com as variações daquela... Mas, se os tempos e as coisas se alteram, ele se destrói, pois não modificou sua maneira de agir.”

Resposta: O príncipe, para ter sucesso, deve conformar o seu modo de proceder com as particularidades do tempo, sabendo ser prudente ou impetuoso quando lhe é necessário. Infeliz é aquele príncipe que discorda dos tempos com seu modo de proceder e também quando se apoia totalmente na fortuna, no acaso.

  1. “Este é o círculo seguido por todos os estados que já existiram”. De que círculo está falando Maquiavel? Qual a solução dos “legisladores conhecidos por sua sabedoria”:

Resposta: Maquiavel fala do círculo das formas de governo (as boas, que são monarquia, aristocracia e politeia) em que uma forma de poder era deposta pela outra quando a primeira foi corrompida (as más, que são tirania, oligarquia e democracia). A solução que os legisladores encontraram foi de um sistema de governo misto em que participavam todas as formas boas de governo, podendo se controlar mutuamente.

  1. Qual a causa da grandeza e da liberdade da república romana? Sorte, disciplina ou tumultos? Um povo progride pela paz interna?

Resposta: Através da paz não há progresso da república, e sim pela manifestação do povo.

A causa principal da grandeza e da liberdade da República Romana é a desunião, pois é a geração do conflito entre os interesses do povo e da aristocracia que proporciona um consenso criando leis e regulamentos favoráveis à liberdade de todos. A sorte e a disciplina também fizeram parte, mas depois dos tumultos, pois os tumultos proporcionavam a disciplina, e a sorte vem após a disciplina ser instaurada. A república só pode progredir através do tumulto entre os interesses.

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