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Filosofia antiga: pensamentos clássicos e helenísticos

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Por:   •  1/12/2014  •  Tese  •  397 Palavras (2 Páginas)  •  690 Visualizações

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Filosofia antiga: pensamentos classicos e helenístico

A instituição democrática ateniense favoreceu o desenvolvimento de uma cultura que valorizava o uso da palavra e da razão. As habilidades argumentativas e dialéticas dos cidadões tornaram-se um bem cada vez mais apreciado. Foi nesse contexto que apareceram os sofistas e Sócrates.

Os sofistas eram professores viajantes que vendiam desevolvimento do poder de argumentação, a habilidade retórica, bem como o cohecimento de doutrina divergentes, os sofistas pertenciam em geral a periferia do mundo grego.

Com o passar do tempo, o termo sofistas ganhou o sentido de "enganador", devido sobretudo, às críticas de platão. Desde então, a sofística foi considerada apenas como uma atitude viciosa de espírito, uma arte de manipular raciocínios. Hoje, sofisma designa um raiocínio aparantemente correto, mas que na realidade é falso, geralmente formulado com o objetivo de enganar alguém .

Não exite uma doutrina sofista única. O que há são alguns aspectos comuns entre as concepções de certos sofistas, como entre Protágoras e Górgias: Protágoras, tinha como princípio básico de sua doutrina a ideia de que o homem é a medida de todas as coisas. Górgias por sua vez, aprofundou o subjetivismo relativista de Protágoras a ponto de defender o ceticismo absoluto.

O estilo de vida de sócrates assemelhava-se, exteriormente, ao dos sofistas e, assim como eles, abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em explicar a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano. No entanto, contrariamente aos sofistas, opunha-se ao relativismo quanto a questão da moralidade e ao uso da retórica para atingir interesses particulares. Sócrates procurava um fundamento último para as interrogações humanas.

Sua filosofia era desenvolvida mediante o diálogo crítico com seus interlocutores, o qual pode ser dividido em refutação ou ironia e maiêutica.

Platão também enfrentou o impasse sobre o problema da permânencia e mudança das coisas, da unidade e da multiplicidade e chegou a uma conclusão dualista, isto é, de que existiriam duas realidades opostas:

Mundo visível: corresponde à matéria e compõe-se das coisas como as percebemos na vida cotidiana, as quais surgem e dasaparecem constantemente - mundo inteligível- corresponde às ideias, que são sempre as mesma para o intelecto, de tal maneira que nos permitem experimentar a dimensão do eterno, do imutável, do eterno.

Ele supôs que uma terceira realidade operou na criação do mundo, pois tudo o que foi gerado deve ter um princípio gerador. Desse modo, defendeu a ideia de que o mundo surgiu demiurgo ("aquele que faz", "criador")

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