Filosofia da educação

Instituto Federal de Educação,Ciências e Tecnologia do Maranhão

Campus: São Luis- Maracanã

Curso: Licenciatura em Ciências Agrárias

Disciplina: História e Filosofia da Educação

Professora: Rita de Cássia

Eduardo Del Sarto Soares

Resumo das apresentações

São Luis- MA

2011

Com a Europa castigada por guerras, no século XX, vários imigrantes entre eles italianos e alemães principalmente vieram para o Brasil na tentativa de um futuro melhor. Ao chegaram aqui começaram a trabalhar como assalariados nas fazendas de café fora isso eram donos de pequenas terras, muitos eram artesãos entre outros.

        Mais tarde com a revolução verde novas técnicas de plantação e cultivo foram implantados sementes melhoradas foram utilizadas sem condições de aderir a esse sistema de produção esses pequenos agricultores foram expulsos de suas terras e sem lugar para ir foram para as cidades, lá muitos não conseguiram trabalho nem lugar para ficar foram morar em favelas.

        Necessidades de diferentes grupos sociais em acessar a educação, privilegiando a educação popular como uma das matrizes pedagógicas constituintes da educação do campo. A educação rural sofre processos de conformação em relação à estrutura social, cultural e econômica gestada no e para o país.

        Como afirma Leite (1999, p. 14):"A educação rural no Brasil, por motivos sócio-culturais, sempre foi relegada a planos inferiores e teve por retaguarda ideológica o elitismo acentuado do processo educacional aqui instalado pelos jesuítas e a interpretação político-ideológica da oligarquia agrária, conhecida popularmente na expressão:“gente da roça não carece de estudos. Isso é coisa de gente da cidade”.

 Já no séc.XIX, observa-se intenções do poder público de prover o meio rural de escolas, mas somente a partir de 1930 é que os programas de escolarização do meio rural ganham uma estrutura. O intenso fluxo migratório nos anos 1920/1930,trás o foco para mais atento a educação rural. Surgindo assim o  “ruralismo pedagógico”, que pretendia uma escola integrada às condições locais, assim fixando o homem no campo.

Essa idéia de ruralismo pedagógico não ficaria restrito a primeira metade do séc.XX,quebraria barreiras,alcançando nossa geração. Além de ensinar a contar,ler ou escrever. Inclui técnicas do campo,assim ajudando a fixar o homem no campo. 

A educação desenvolvida nos meios rurais torna-se objeto de discussão dos sujeitos que a compõem, os educadores e camponeses,diferentemente de outros momentos, em que a educação era objeto de discussão dissociada dos sujeitos sociais que nela atuam. Até então denominada como educação rural, é (re)nominada como educação do campo.