Filosofia da educação e seus conflitos
Tese: Filosofia da educação e seus conflitos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ismargaldino • 4/6/2014 • Tese • 560 Palavras (3 Páginas) • 266 Visualizações
A questão da natureza e da tarefa da filosofia já é, ela própria, um problema filosófico, e, como tal, comporta uma variedade de respostas. A muitos pode parecer que esta proliferação de respostas seja indicativa do próprio fracasso da filosofia. Outros vêem nesta situação a grande riqueza do pensamento humano, que, para cada problema que lhe é proposto, é capaz de imaginar uma variedade de soluções, todas elas, em maior ou menor grau, razoáveis e dignas de consideração, e todas elas contribuindo, de uma maneira ou de outra, para uma compreensão mais ampla e profunda dos problemas com que se depara o ser humano. Concordamos com estes últimos, e somos da opinião de que, embora muitos problemas filosóficos milenares não tenham (ainda?) sido solucionados, nossa compreensão deles, hoje, não é idêntica à dos filósofos que os formularam pela primeira vez, sendo muito mais profunda e ampla em virtude das várias respostas que já lhes foram sugeridas. Isto significa que há progresso na filosofia, apesar de este progresso não poder ser medido quantitativamente, em referência ao número de problemas e conflitos solucionados, podendo somente ser constatado através de uma visão qualitativa, que leva em conta o aprofundamento e a ampliação de nossa compreensão desses problemas.
Não cremos, portanto, ser impróprio oferecer uma tentativa de "definição" da filosofia, se mantém em mente que esta sugestão de definição não é feita dogmaticamente, como se fosse a única possível, ou mesmo a única razoável. Outras propostas de definição da filosofia existem que são plausíveis e razoáveis, e que, possivelmente, ao invés de se contraporem àquela que vamos sugerir, como alternativas, justapõem-se a ela como maneiras complementares de ver a filosofia.
Palavra chave:- A filosofia da educação e seus conflitos
The question of the nature and task of philosophy is already itself a philosophical problem, and as such, includes a variety of answers. To many it may seem that this proliferation of responses is indicative of self-defeating philosophy. Others see in this situation the great wealth of human thought, that for every problem that will be offered, one can imagine a variety of remedies, all to a greater or lesser degree, reasonable and worthy of consideration, and they all contribute, one way or another, for a broader and deeper understanding of the problems facing humans. We agree with them, and we are of the opinion that, although many ancient philosophical problems have not (yet?) Been resolved, our understanding of them today is not identical to that of the philosophers who formulated the first time, being much deeper and wide because of the various responses that they have been suggested. This means that there is progress in philosophy, in spite of this progress can not be measured quantitatively, in reference to the number of solved problems and conflicts, and can only be verified through a qualitative view, which takes into account the deepening and broadening our understanding of these problems.
We do not believe, therefore, be improper to offer an attempt to "definition" of philosophy, if one keeps in mind that this suggested definition is not made dogmatically, as if the only possible or the only reasonable one.
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