Atuais Conflitos árabes

O caso do Egito

Em novembro de 2010 indícios que mudanças estariam por vir já surgiam no país, já que a Irmandade Mulçumana não conseguiu nenhum assento nas eleições parlamentares e já havia protestos por suspeita de fraude nas eleições. Em janeiro de 2011 milhares de pessoas ocuparam a Praça Tahrir protestando contra o governo. Nesse mesmo mês o Egito a internet e serviços de telefone celular foram cortados depois de um vídeo divulgado onde um manifestante foi baleado durante as manifestações. Após dias de intensos protestos contra o governo ditador, Mubarak declarou toque de recolher e o Exército tomou as ruas, contudo a população desafiou as medidas do governante e ainda ganhou força do diplomota ganhador do Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, que também foi as ruas e se juntou aos manifestantes. A população que protestava convocou uma greve geral no país por tempo indeterminado e o presidente Mubarak anunciou uma troca de ministros para tentar contornar a crise.

Após várias semanas de conflitos e manifestações no Egito, onde aqueles que protestavam reivindicavam, entre outras coisas, a saída do preseidente no poder há quase 30 anos, houve uma resposta do presidente do Egito. Mubarak, de 82 anos, renunciou ao cargo em fevereiro. Haverá uma eleição para presidentem em setembro deste ano e até esta data, o país será governado por um conselho militar. Com a renuncia o povo sai as ruas, agora para comemorar a vitória do povo sobre a ditadura e almejando que o país seiga para uma democracia justa e que as reformas no país aconteçam.

Outros fatores envolvidos nas manifestações e conflitos no Egito

Durante esse período de protestos, houve uam forte pressão internacional para que houvesse logo uma resolução. Os EUA fizeram declarações pedindo que houvesse uma transição ordenada para uma democracia no país, já os líderes da ONU, Grã-Bretanha, Alemanha e França, pediram que as reformas reivindicadas nas manifestações fossem atendidas e que o então presidente do Egito não usasse da violência contra os manifestantes.

O Egito tem uma forte influência no mundo árabe e os seus acontecimentos tem grande efeito nessa região. Mubarak era uam figura central na política árabe, sendo um importante aliado dos países ocidentais. Além disso, o Egito tem um papel fundamental n ageopolítca da região, pois é um dos dois únicos países a ter tratados de paz com Israel, além da Jordânia.

Além desses fatores externos, a crise do Egito, assim como de outros países árabes, afetaram os mercados globais, pois os preços de ações caíram nas principais bolsas do munso e o preço do petróleo chegou ao valor mais alto em dois anos.