Filosofia e ética em administração
Por: edilson27 • 29/11/2018 • Artigo • 1.069 Palavras (5 Páginas) • 184 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E TURISMO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
RESOLUÇÃO DE QUESTÃO
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Nova Iguaçu.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ______________________________________________________ 3
DESENVOLVIMENTO _______________________________________________ 3
CONCLUSÃO _______________________________________________________ 5
BIBLIOGRAFIA _____________________________________________________ 5
INTRODUÇÃO
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Esse trabalho é para levar ao debate os questionamentos levantados pelo professor, em relação: "A ética diz sobre a capacidade de estabelecermos relações responsáveis, assim a vida, o conhecimento, a cultura e a educação são formas em que a ética se expressa como experiência humana”. Com base nos textos trabalhados no período e os debates em sala de aula, para isso, elaborará uma linha de raciocínio para responder o questionamento: "o que fazemos da nossas vidas enquanto uma resposta para o outro?".
DESENVOLVIMENTO
Levantando as perspectivas dos autores trabalhados, observamos que a ética nasce do convívio das relações entre as pessoas, que o homem é naturalmente bom é, seu instinto. Mas a razão da sociedade que o corrompe tornando esse egoísta. O pacto social supõe um processo que garante a segurança do indivíduo ao privilegiar a comunidade. Uma sociedade política, regida por leis e fundada em um acordo universal e invariável, que beneficia todos igualmente, e organizada com base em deveres mútuos privilegiando a vontade coletiva.(Rousseau).
No “O contrato social” de Rousseau fica evidenciado que trocamos a nossa liberdade, para o estado, regule as relações entre as pessoas, com isso, procura se construir uma sociedade igualitária, plural, respeitosa, harmoniosa, bem estar da vida, aonde o coletivo sobressai ao individuo. Mas para se chegar nessa sociedade o individuo teria que abrir mão de seu direitos, afim de construir uma liberdade coletiva aonde todos gozariam liberdade.
Ainda convém comentar a “vontade geral”, Rousseau é, a reunião das vontades e interesses iguais do grupo no pacto social. Refuta que o pensamento coletivo tanto vale para o grupo, quanto ao individuo. O estado mesmo sendo um corpo artificial, ele deve gerir as politicas de um bem comum.
Tratando da ética como um paradoxo do desejo de um homem sobre o desejo coletivo, devemos lembrar o pensador e poeta Gentileza, que pintava seu poemas nos viadutos do centro da cidade do Rio de Janeiro, dentre diversos poemas a frase mais famosa desse pensador foi a seguinte : Gentileza gera gentileza e, com base nessa frase conseguimos discutir esse paradoxo, que a vontade coletiva deve ser respeitada, priorizada e ouvida, se não entraremos em um estado individual, egoísta e desigual. Com tudo, o que devemos demonstrar para o próximo como um pensamento ético o respeito por todos.
Como na filosofia e ética de ubuntu, que existe em comunidades Africanas do sul do continente, são teorias de uma sociedade que se vive, para o bem comum, que se tem a perspectiva da filosofia do princípio do “eu sou porque nos somos”, é uma vinculação entre as pessoas, o ubuntu tem que se entender como uma filosofia centrada no respeito, comunhão entre indivíduos que, se respeitam e convivem em harmonia, auxiliando uns aos outro, compartilhando experiências, alimentos, força. Assim essa ética é construída.
“ Como o movimento é o princípio do ser-sendo para ubuntu, fazer-fazendo tem precedência sobre o fazer-fazedor sem, ao mesmo tempo, atribuir seja uma separação radical, seja uma oposição irreconciliável entre os dois. “Dois” aqui se refere somente aos dois aspectos de uma e da mesma realidade.”(Ramose). Dessa forma, fixação à ideia dogmática do cerne imutável dessa filosofia do bem viver coletivo.
Com isso ainda vale ressaltar que mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.
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