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Filosofia, o que é um problema

Por:   •  11/6/2024  •  Relatório de pesquisa  •  1.461 Palavras (6 Páginas)  •  49 Visualizações

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Boa tarde a todos! Hoje vamos falar sobre a influência da cultura grega na educação romana, começando pela conquista da Grécia pelos romanos.

No século II a.C., especificamente em 146 a.C., os romanos conquistaram a Grécia, após a destruição de Corinto. Este evento marcou o início de uma profunda interação cultural entre as duas civilizações.

A conquista da Grécia não foi apenas uma vitória militar, mas também uma absorção de muitos aspectos da vida grega, especialmente na área cultural e educacional.

Após a conquista, os romanos ficaram fascinados pela cultura grega. Eles admiravam a filosofia, arte, literatura e, principalmente, o sistema educacional grego.

Grandes figuras romanas, como Cícero e Horácio, expressaram publicamente sua admiração pela sofisticação e riqueza da cultura grega. Essa admiração levou à incorporação de muitos elementos gregos na sociedade romana.

Os romanos adotaram práticas culturais gregas, incluindo os métodos de ensino e currículos das escolas gregas. As elites romanas começaram a contratar tutores gregos para seus filhos, e aprender grego tornou-se um sinal de status e erudição.

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Citação de Horácio:

Começamos com uma citação famosa do poeta romano Horácio: "A Grécia conquistada conquistou por sua vez seu selvagem vencedor e trouxe a civilização ao rude Lácio."

Esta frase captura de forma eloquente a influência profunda que a cultura grega teve sobre os romanos, mesmo após a conquista militar da Grécia.

Após a conquista da Grécia, os romanos rapidamente adaptaram e assimilaram a cultura grega.

Eles não apenas adotaram práticas e conhecimentos gregos, mas também os integraram na sua própria sociedade de maneira significativa e abrangente.

Esse processo foi acelerado pela admiração que os romanos tinham pelos avanços intelectuais e artísticos dos gregos.

No entanto, essa assimilação não foi totalmente pacífica ou aceita por todos de imediato.

Houve uma resistência inicial, especialmente entre os camponeses do Lácio, que valorizavam o mos maiorum, ou seja, os costumes dos antepassados.

Esses camponeses temiam que a influência grega pudesse corromper os valores tradicionais e a simplicidade da vida romana.

A educação romana tinha um objetivo prático e social muito claro: formar o civis romanus, o cidadão romano.

Isso significava não apenas transmitir conhecimentos acadêmicos, mas também inculcar valores cívicos, morais e sociais que eram considerados essenciais para a vida pública e privada.

A educação visava preparar os jovens romanos para suas futuras responsabilidades como cidadãos, oradores, políticos e líderes.

O Helenismo teve uma influência duradoura na civilização romana.

Esta influência se manifestou de várias maneiras, desde a filosofia e literatura até a arte e arquitetura.

Os romanos incorporaram o pensamento grego em suas próprias tradições, criando uma cultura híbrida que combinava o pragmatismo romano com a sofisticação intelectual grega.

Isso levou ao desenvolvimento de uma elite cultural que era versada tanto na tradição latina quanto na grega, enriquecendo a vida cultural e intelectual de Roma.

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Na Roma Antiga, a educação inicial das crianças era um dever compartilhado entre o pater familias e a matrona romana.

O pater familias era o chefe da família, responsável pela orientação moral e cívica, especialmente após os 7 anos.

A matrona romana cuidava da educação doméstica e dos primeiros ensinamentos, garantindo que as crianças aprendessem os valores básicos e as tradições familiares.

Após os 7 anos, o pai assumia um papel mais ativo na educação dos filhos, focando na formação moral e cívica.

Ele ensinava valores como a pietas (respeito aos deuses, à família e à pátria) e a importância dos antepassados.

As Leis das XII Tábuas, fundamentais na sociedade romana, eram ensinadas às crianças desde cedo.

Essas leis eram a base do direito romano e serviam para inculcar o respeito pelas normas e a justiça.

As famílias patrícias davam grande importância à pietas e à memória dos antepassados.

Este respeito e veneração eram considerados essenciais para manter a ordem e a tradição.

Aos 16 anos, os jovens começavam o Tirocinium Fori, um treinamento prático na vida pública.

Este período era crucial para preparar os futuros líderes e oradores romanos.

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Roma não ficou imune ao Helenismo, absorvendo elementos da cultura grega em diversos aspectos, incluindo a educação.

A integração de cidades gregas no Império Romano, desde o oeste até o oriente do Mediterrâneo, trouxe consigo práticas educacionais e filosóficas gregas.

Antes do estabelecimento do Império, os etruscos já haviam adotado o alfabeto e técnicas educacionais gregas, influenciando indiretamente a educação romana.

A crescente influência helênica, especialmente com a invasão e anexação da Grécia e Macedônia no século II a.C., impulsionou ainda mais a adoção de práticas educacionais gregas em Roma.

Esta assimilação não apenas enriqueceu a cultura romana, mas também teve um impacto significativo no sistema educacional, moldando o desenvolvimento da educação romana para se alinhar mais estreitamente com os modelos gregos.

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Preceptores gregos, incluindo gramáticos, retóricos e filósofos de Atenas, foram a Roma ensinar tanto jovens quanto adultos, introduzindo assim a cultura e a educação grega na sociedade romana.

A importância da Retórica ateniense foi reconhecida pelos políticos romanos como uma ferramenta essencial para aprimorar a eloquência e a persuasão.

O Helenismo deixou sua marca na vida romana, não apenas na educação, mas também na religião, nas artes e no teatro, influenciando diversos aspectos da sociedade e da cultura romana.

A adoção desses elementos da cultura grega teve um impacto significativo na vida intelectual e cultural de Roma, enriquecendo sua própria tradição educacional e retórica.

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Na Roma antiga, tanto a aristocracia quanto as famílias abastadas recorriam a escravos alforriados e a Mestres de Grego para proporcionar uma educação grega às suas crianças, demonstrando a valorização da cultura e educação helênicas.

A educação pública do grego também foi promovida em escolas, refletindo o interesse da sociedade romana em absorver e assimilar elementos da cultura grega.

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