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Filosofia/Ciência Como Superação da Fé

Por:   •  16/6/2016  •  Ensaio  •  348 Palavras (2 Páginas)  •  283 Visualizações

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Filosofia/Ciência como superação da fé

Com a filosofia cristã, a qual pertencia Erasmo de Roterdã, fé e razão eram estudadas juntas para explicação de fatos, partindo de explicações racionais naturais tendo o auxílio da revelação cristã. Vários pensadores acreditavam que havia uma relação harmoniosa entre a ciência e a fé, outros afirmavam que havia contradição e tentavam diferenciá-las.

A Filosofia cristã inicia-se por volta do século II. Ela surge através do movimento da comunidade cristã chamada Patrística, que tinha como principal objetivo a defesa da fé. Suas proposições necessitavam ser demonstradas de forma natural utilizando reflexões tomadas pela experiência e com o uso da razão e não devia haver contrariedade entre a filosofia cristã e as verdades de fé.

Erasmo de Roterdã através do uso da filosofia cristã criticava a vida na igreja, porém nunca a própria doutrina, assim pregava a purificação da doutrina e na liberalização das instituições do cristianismo.

O debate Filosofia/Ciência x Fé iniciou-se mais extremo no renascimento, entre a Idade Média e o Iluminismo. O período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana que assinalam o final da idade média e o início da idade moderna. ,

Desse debate, surgiram as formas clássicas de combinação dos padres medievais: aqueles que separam os domínios da razão e da fé, mas acreditam numa conciliação entre elas; aqueles que pensam que a fé deveria submeter a razão à verdade revelada; e ainda aqueles que as veem como distintas e irreconciliáveis. Esse período é conhecido como Patrística (filosofia dos padres da Igreja).

Alguns filósofos foram renascentistas foram extremistas e negaram totalmente a fé, reinventando o pensamento contra a fé cega das crenças religiosas. Consideravam crenças e superstições infundadas, pautando-se na razão.

Temas terminantemente restritos por causa de certos preceitos pagãos, como a astrologia, a alquimia, a magia, a natureza, a astronomia, as fisiologias, além de outros, tornaram-se os preferidos pelos filósofos do renascimento.

Porém, como a filosofia tem como característica a radicalidade, a insubordinação, a luta para superar pré-conceitos e estabelecer conceitos cada vez mais racionais, durante toda a história, essa relação, de ciência e fé, tem seus momentos de estranhamento e reconciliação.

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