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Filosofo Voltaire

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Por:   •  10/10/2013  •  1.056 Palavras (5 Páginas)  •  789 Visualizações

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O poeta, dramaturgo e filósofo francês François-Marie Arouet, de pseudônimo Voltaire, foi um dos mais famosos pensadores do Iluminismo.Estudou num colégio jesuíta da França, onde aprendeu latim e grego.

Nasceu em uma família rica e aristocrática, em Paris, em 21 de novembro de 1694. Sua mãe morreu depois do parto, tinha a saúde fraca. Estudou em um colégio jesuíta, onde aprendeu dialética e teologia. Quando jovem, seu padrinho o introduziu numa vida desregrada entre poetas e cortesãs. Seu pai acabou por mandá-lo para a casa de um parente, que continuou a lhe dar liberdade.Arranjou também que ele se tornasse pajem do marquês de Châteauneut.

Em 1713, foi designado como secretário da embaixada da França na cidade de Haia (Holanda).

Em Paris François se tornou amante de Susanne de Livry, a quem dedicou versos e poemas cômicos. Em 1715 escreveu a peça "Édipo" e o poema "Henríada", um épico sobre Henrique 4o. Graças à sua imprudência e às suas anedotas que falavam sobre conspirações, acabou preso na Bastilha, onde adotou o nome de Voltaire.

Depois de quase um ano, foi libertado. Após uma briga com o duque de Sully, cavaleiro de Rohden foi obrigado a exilar-se por três anos na Inglaterra.

Estudou a obra de Newton e, em 1734, propagou suas idéias na França com as "Cartas Filosóficas".

Aos 40 anos, Voltaire se apaixonou pela marquesa de Châtelet, Emile de Bretiul, de 28 anos.

Ele e a marquesa foram para Paris onde em 1746 foi eleito a Academia Francesa. Após a morte da marquesa em 1749, Voltaire aceitou o convite de seu amigo, Frederico 2o da Prússia, para ser seu professor de francês.

Tudo ia bem até que Voltaire publicou um panfleto atacando Malpertuis, protegido do rei e presidente da academia de Berlim. Fugindo da raiva real, estabeleceu-se em Genebra onde terminou suas maiores obras históricas: "Um Ensaio sobre o Costume e o Espírito das Nações e sobre os Principais Fatos da História, de Carlos Magno a Luís 13"; e "A Era de Luís 14".

Quando saiu de Genebra, Voltaire foi para Ferney. Publicou seu "Dicionário Filosófico" em 1764, com idéias revolucionárias, com críticas ao Estado e a religião. No entanto, Voltaire não era propriamente um gênio da filosofia e sim um homem de espírito, um agitador cultural, um divulgador de idéias, que expandiu o questionamento filosófico para além dos muros das universidades, principalmente através da literatura de ficção, com seus contos filosóficos.

Morreu em sua cidade natal, a 30 de maio de 1778.

Com seu estilo literário irônico e vibrante, destacou-se pelas críticas que fez à prepotência dos poderes, ao clero católico e à intolerância religiosa. Concordava, entretanto, com certa necessidade social da crença em Deus. Por isso, chegou a dizer que se Deus não existisse seria preciso inventá-lo.

Em termos políticos, não foi propriamente um democrata, mas defensor de uma monarquia respeitadora das liberdades individuais, governada por um soberano esclarecido.

Tornou-se marcante sua posição em defesa da liberdade de pensamento, através da célebre frase: "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las". Durante sua vida escreveu diversos ensaios, romances, poemas e até peças de teatro.

Ideal político: Voltaire condena o arbitrário, não o monárquico; mas o monarca deve conformar sua conduta às exigências da razão. Um príncipe aconselhado pelos filósofos e sendo ele mesmo um filósofo, fará o seu povo feliz, concedendo plenos graus de liberdade a seus súditos, que, por sua vez, tendo o espírito formado na filosofia, aceitam de bom grado sua tutela, fazendo com que a felicidade pública reine sob a lei do despotismo esclarecido.

Ideal religioso: Voltaire condena as religiões estabelecidas, não a fé racional em um príncipe divino. Segundo ele, a razão prova a existência de um Deus, única explicação possível do mundo, “ser necessário, eterno, supremo, inteligente”. Este Deus, arquiteto e trabalhador, rege o mundo segundo leis imutáveis; Ele assegura a ordem universal e pode se revelar como um Deus justo, vingativo e generoso. Quanto à religião, ela é necessária ao povo, mas deve proscrever os dogmas, as cerimônias e se definir não como um sistema teológico, mas como uma instituição de Estado. Ele era contra qualquer tipo de intolerância, assim como acreditava na liberdade para se alcançar os objetivos do homem e não os de Deus, criticando a ideia de que esse seja o melhor dos mundos possíveis.

Ideal moral: Voltaire condena as teorias metafísicas, não a humilde e a honesta reflexão sobre os grandes problemas. Ele discute sobre a natureza da alma, sobre a existência do mal, sobre o destino do homem, mas sempre conservando bastante prudência em suas afirmações. Ele também se preocupa

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