Filosófos Pré-socráticos
Casos: Filosófos Pré-socráticos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: laconh • 13/11/2014 • 1.327 Palavras (6 Páginas) • 199 Visualizações
Tales de Mileto (+ ou- 640-548 a. C) Tales é considerado o pai da filosofia grega, o primeiro homem sábio. Os pensadores de Mileto iniciaram uma física e uma cosmologia. O universo era considerado um campo com pares opostos das qualidades sensíveis. É de Tales a frase de que á água é a origem de todas as coisas. Tudo seria alteração da água, em diversos graus. O alimento de toda a coisa é úmido. Aristóteles afirmou que ele foi o primeiro a atribuir uma causa material para a origem do universo. Também era matemático, geômetra e físico. Outra frase que pode ser dele é a de que tudo está cheio de deuses, ou seja, a matéria é viva. Dizem que previu um eclipse solar e calculou a altura de uma pirâmide. Em Aristóteles há um trecho dizendo que era sabido ser uma afirmação de Tales que a alma é algo que se move.
Anaximandro (+ ou – 610-547 a. C) é um filósofo da escola jônica, natural de Mileto e discípulo de Tales. Foi geógrafo, matemático, astrônomo e político. Escreveu um livro, Sobre a natureza, que se perdeu. É considerado autor de um mapa do mundo habitado e iniciador da astronomia. Afirmou que a origem de todas as coisas seria o apeíron, o infinito. O mundo se dissolveria nele também. É apenas um mundo dentre muitos. Ao contrário de Tales não deu à gênese um caráter material. O apeíron é eterno e indivisível, infinita e indestrutível. O princípio é o fundamento da geração de todas as coisas, a ordem do mundo evoluiu do caos em virtude deste princípio. Teve como discípulo Anaxímenes.
Pitágoras (século VI a.C.) Conhece-se muito pouco sobre a vida desse filósofo, pois foi uma figura legendária, e é difícil distinguir o que é verdade e o que é mentira. Pitágoras postulou como via de salvação em vez desse deus, a matemática. Acreditava na divindade do número. O um é o ponto, o dois determina a linha, o três gera a superfície e o quatro produz o volume. Os pitagóricos concebem todo o universo como um campo em que se contrapõe o mesmo e o outro. É de Pitágoras o teorema do triângulo retângulo. Fundou uma seita, em que a salvação dependia de um esforço humano subjetivo, e que tinha iniciação secreta. Os números constituem a essência de todas as coisas segundo sua doutrina, e são a verdade eterna. O número perfeito é o dez, por causa do triângulo místico. Os astros são harmônicos. Foi Pitágoras que inventou a palavra filosofia – (amizade ao saber).
A escola de Pitágoras gerou os pitagóricos, que procuraram aperfeiçoar o sistema filosófico original. Eles floresceram em uma colônia grega na Itália. Pregavam o ideal da salvação do homem, tinham um caráter místico e espiritualista, e davam à matemática um caráter matemático.
Heráclito (+ ou – 540-470 a. C) É considerado o mais importante dos pré-socráticos. É dele a frase de que tudo flui. Não entramos no mesmo rio duas vezes e o sol é novo a cada dia. É o filósofo do devir, a lei do universo, tudo nasce se transforma e se dissolve, e todo o juízo seria falso, ultrapassado. É o primeiro pré-socrático com um número razoável de pensamentos, que são um tanto confusos, e por isso tem o nome de Heráclito, o obscuro. Foi muito crítico. Chama a atenção, além da pluralidade, para os opostos. Tanto o bem como o mal são necessários ao todo. Deus se manifesta na natureza, abrange o todo e é crivado de opostos. O logos é o princípio cósmico, elemento primordial, e a razão do real, a inteligência. A verdade se encontra no devir, não no ser. Com sentidos poderosos, poderíamos vê-lo. O pensamento humano participa e é parte do pensamento universal. O fogo é eterno, um dia tudo se tornará fogo. O sol seria da largura de um pé humano. A felicidade não está nos prazeres do corpo. A morte é tudo que vemos despertos, e tudo o que vemos dormindo é sono. Existe a harmonia visível e a invisível. A alma não tem limites, pois seu logos é profundo e aumenta gradativamente. O pensar é comum a todos. A terra cria tudo, e tudo volta para ela.
Ele pode ter contemplado com os seus próprios olhos o devir, movimento inteligente do universo e maravilhoso. Encontrou fogo na alma humana, comparou-a com uma chama que se apaga na morte. Identificou o infinito na natureza, não apenas o matemático, mas o que constitui a essência das coisas. Pois todas as coisas têm uma essência, e o fluxo da alma é tão fundo que não tem fim.
Leucipo (século V a. C) Atribuem-no uma obra: A Grande ordem do Mundo. Neste livro diz que nenhuma coisa se engendra ao acaso, mas a partir da razão e da necessidade. Segundo Hegel,
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