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GALILEI, Galileu. O Mensageiro das Estrelas. Veneza. Tommaso Baglioni, 1618.

Por:   •  10/12/2015  •  Resenha  •  1.725 Palavras (7 Páginas)  •  528 Visualizações

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GALILEI, Galileu. O Mensageiro das Estrelas. Veneza. Tommaso Baglioni, 1618.

Resenha crítica

Galileu Galilei, Natural de Florença na Itália, desde novo obteve interesse pela matemática e pela física, porem seu pai queria que ele se dedicasse a medicina, o que não ocorreu. Desenvolveu vários instrumentos como: o termômetro de Galileu, balança hidrostática, relógio de pendulo dentre outros, alem do mais foi personagem de suma importância na revolução cientifica. Não foi o inventor do telescópio, porem melhorou o mesmo. Em idas freqüentes a Veneza Galileu observou um telescópio que foi oferecido ao doge de Veneza, a partir daí ele obteve a conclusão que esse tal telescópio oferecido ao doge era composto de duas lentes e um tubo, com isso logo construiu um que era três vezes mais potente logo em seguida um que era dez vezes mais potente chegando assim em uma trinta vezes mais potente que o oferecido ao doge. Com isso ele foi o primeiro a utilizar o telescópio para estudos científicos, assim deu inicio as observações astronômicas descobrindo assim a via láctea, satélites de Júpiter e as montanhas e crateras da lua todas essas descobertas foram feitas em março de 1610 e publicadas no livro O Mensageiro das Estrelas.

As observações feitas por Geliei é o tema do pequeno tratado escrito e deixado para que todos que estudam e contemplam a natureza possam desfrutar do das suas incríveis observações feita através de um simples telescópio. Estrelas fixas nunca vista que ultrapassaram o numero das que já conheciam antes, distancia e tamanho observado pela luneta levou a conclusão de que a lua não era de nenhuma maneira como haviam pensado antes, com uma superfície polida, lisa e plana, mais sim uma superfície totalmente diferente, desigual, cheia depressões, protuberâncias e sinuosidade. De fato Galileu observou coisas nunca observadas por outros astrônomos e filósofos antes dele, dentre essas observações esta a descoberta de quatro estrelas errantes e ele observou também que não havia nada de substancias nebulosas nas estrelas.

A idéia da construção desse telescópio veio logo após rumores de que um Belga havia construído uma luneta com o auxílio de objetos visíveis. Com base na teoria das refrações Galileu construiu um instrumento semelhante, com um tubo de chumbo e com lentes nas extremidades, sendo elas uma convexa e uma côncava. Essa luneta não tinha tanta precisão como às aprimoradas posteriormente. Em seguida ele fez uma luneta que aproximava três vezes mais e ampliava o objeto em nove vezes a mais que as vista em olho nu, posteriormente houve a construção de outro telescópio que deixava o objeto sessenta vezes maior que a visão comum, com isso ele foi aprimorando mais ainda e chegou a um que ampliava em mil vezes e aproximava mais que trinta vezes, tal instrumento teria varias funções como na observação lunática como na terrestre.

Galilei relata que viu a lua distante da terra apenas dois raios terrestres –cerca de 12.756,2 km- e logo em seguida observou com imensa alegria as estrelas fixas e as errantes, ao verificar grande quantidade delas imaginou um método que fosse capaz de medir a distância entre elas, e por fim descobriu. Com isso a discrição da lua começa a ser feita. A principio foi relatado à superfície lunática com tais características: desigual, cheia de protuberância e desuniforme, contrariando assim a idéia que os filósofos tinham a cerca da lua. Relatou também eu haviam uma espécie de excrescências brilhantes e elas se estendiam em grande numero na parte escura da lua e que havia pequenas partes escuras avançando dentro da parte luminosa.

Passou horas e horas observando-a, e com isso descreve a respeito da luminosidade na lua apontando que há partes mais claras e outras mais escuras, abordando também que existe claridade na parte escura e escuridão na parte claras e bem afastados uns dos outros, achava também que a parte mais brilhante da lua seria apta a representar a superfície terrena e a sua parte mais obscura a superfície aquosa. A lua é rodeada por cordilheiras bem elevada. A parte mais escura da lua estava diante ao sol enquanto a mais clara está virada para a parte mais escura da lua.

Apontou que havia um orbe vaporoso que de certa forma e sem tanta opacidade, mais espesso, iluminado pelos raios solares, com aspecto de uma esfera maior, poderia limitar a vista de modo a não alcançar totalmente o corpo solido da lua, dificultando assim, mais ainda a visão quando esta mais iluminada.

Algumas perguntas pairavam pelo ar, tais como se no mundo não restava nenhum outro corpo a não ser a terra e a lua, se e lua era banhada de luz pela terra, com isso ele tenta explicar um pouco tais duvidas, isso alegando que a lua quando ocupa um espaço entre o sol e a terra é ungida pelos raios solares em seu hemisfério superior que esta virada pelo lado oposto da terra, enquanto o hemisfério inferior que esta voltada para a terra é ungido pela escuridão e desta forma não ilumina de nenhuma forma a superfície da terra. Quando a lua vai se afastando do sol gradativamente parte do hemisfério inferior virado para a terra passa a ficar iluminada e nos mostra uns finos cornos de cor branca iluminando ligeiramente a terra. À medida que a iluminação solar cresce na lua o reflexo dela só aumenta na terra. Quando toda a face da lua que esta virada para a terra é iluminada com uma luz muito brilhante que vem do sol, a superfície terrestre brilha por todas as partes. Dessa forma concluímos que quando a terra esta mais iluminada pela lua, a lua esta menos iluminada pela terra e vice-versa.

As estrelas fixas e errantes, observadas por lunetas não se vê aumentada na mesma proporção em que os outros objetos, sendo assim nas estrelas o aumento é menor. As estrelas durante o crepúsculo vespertino aparecem muito pequenas, durante ao meio dia é vista tão pequena que mal parece se igualar a uma pequena estrela de ultima grandeza, já a lua observada ao meio dia ou durante as trevas é do mesmo tamanho. As estrelas são bem raiadas dentre as trevas, mas com a presença da luz do dia elas somem isso não ocorre somente com a luz, mas também com a presença de nuvens que se interpõe entre a estrela e o olho do observador. Se utilizar vidros coloridos em lunetas ou véus escuros, as estrelas não serão vista da mesma forma como com vidros transparentes e com véus claros.

Há uma diferença enorme entre a aparência dos planetas e das estrelas

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