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Grande Arquiteto do Universo

Por:   •  26/5/2024  •  Projeto de pesquisa  •  1.603 Palavras (7 Páginas)  •  56 Visualizações

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Resumo 2° Instrução de AM

Meus IIr

A Segunda Instrução nos mostra uma grande verdade, a existência de um ser superior, algo divino que rege o universo, que nos faz pensar num criador de tudo que vimos e vivemos, na M chamado de, Grande Arquiteto do Universo (GADU) criador de tudo que existiu, existe e existirá.

Sabemos desde nossa entrada na Maçonaria que o caminho será árduo e longo, mas não devemos fraquejar jamais, com certeza passaremos por bons e maus momentos, nestes casos, devemos retirar o máximo proveito dos bons momentos e fazer de escada os maus momentos. Isso pode ser chamado de progresso e aperfeiçoamento de nossa vida, se tivermos o discernimento para nos aperfeiçoar vamos nos elevar ao mais alto grau de nossa moral.

A moral se baseia no amor ao próximo e a Deus e ele deve ser a base de todo o ensinamento moral. Quando houve minha iniciação como aprendiz maçom, tivemos que provar sermos livres e de bons costumes, mas só isso não nos basta, precisamos ter em nossa mente que isso deve ser seguido em todo o resto de nossas vidas.

Nos foi explicado que todo homem é livre, ninguém deve viver em escravidão, não devemos viver na escravidão que nossa vida profana muitas vezes nos priva de sermos livres por estar presos a conceitos. Não é ser escravo de sua liberdade, mas ser escravo de suas paixões. Por isso no telhamento, dizemos que temos que vencer nossas paixões e submeter nossas vontades, fazendo progresso na Maçonaria.

Quando fomos recebidos Maçons, estávamos na escuridão sob vendas, nem vestidos e nem nus, nos foi tirado todos os metais e com os olhos vendados para que ficássemos privados de nossa visão. A privação dos metais nos faz lembrar o homem em seu estado natural sem nenhuma vaidade, sem nenhum vício e sem orgulho e a cegueira momentânea nos leva a pensar em todos os sentidos, aguçar nosso instinto de sobrevivência, e nossa ignorância sobre todas as coisas. Tudo isso nos leva a refletir que ao mesmo tempo temos tudo e nada.

Quando fizemos nossas viagens, na primeira viagem por caminho cheio de obstáculos, dificuldades e meio nebuloso, o segundo caminho é mais ameno, mas ouvindo o tilintar de armas e no final um caminho plano e suave, rodeado de silêncio.

O caminho do caos representa a criação do mundo, o início dos tempos, onde as paixões dominam. sobrepujando a razão e as leis. O ruído das armas representa nossa ambição, antes de nos encontrar com a maçonaria, as lutas que foram travadas pelo homem para se colocar em igualdade com seus semelhantes. A última viagem, suave, sem obstáculos e rodeada de silêncio, nos mostra paz e tranquilidade resultante da ordem e da moderação das paixões quando atinge sua maturidade moral.

Na alegoria simbólica cada uma destas viagens findou em uma porta em que batemos. A primeira ao sul, onde foi nos mandado passar, na segunda, no Ocidente, fomos purificados pela água e na terceira, no Oriente, recebemos a purificação pelo fogo. Com o significado que para estar em condição de receber a Luz, o homem deve se livrar de todos os preconceitos e entregar-se totalmente a procura de Sabedoria.

No dia da iniciação de um aprendiz-maçom, ouve um momento onde fomos surpreendidos, em determinado momento, o Venerável Mestre, nos chama e diz: “Senhor, ainda exigimos de vós um juramento de honra, que deve ser prestado sobre a Taça Sagrada. Se sois sincero, bebei sem receio. Mas, se a fraqueza e a dissimulação acompanham a vossa promessa, não jureis. Afastai, antes essa Taça e temei o pronto e terrível efeito dessa bebida”. O Venerável mestre chama o Ir.:. Esperto e ao seu sinal nos apresenta a taça com uma água adocicada e nos pede para beber, em seguida nos oferece novamente a taça, agora com uma agua amarga e nos fala: O que vejo senhor? Altera-se o vosso semblante... A vossa consciência desmentiria, por ventura, as vossas palavras? A doçura dessa bebida mudar-se-ia em amargor?... E então, imediata ordena ao irmão Experto que  Retirai o candidato... Dentro ainda do ato da Taça Sagrada o Venerável mestre nos fala: “Senhor, não quero crer que tenhais o desígnio de enganar-nos. Entretanto, ainda podeis retirar-vos, se assim o quiserdes... Bebestes da Taça Sagrada, ou antes da taça da boa ou da má sorte, que é a taça da vida humana. Consentimos que provásseis da doçura da bebida, e ao mesmo tempo fostes solicitado a esgotar o amargo dos seus restos. Isto vos lembrará que o homem sábio e justo deve gozar os prazeres da vida com moderação”

Com estas palavras aquela tão significante e contundente nos fez refletir no ritual de iniciação como os dissabores da vida muitas vezes nos afetam, deixando em nossas vidas muitas vezes o amargor se sobressair ao doce, que deveria em sua maioria ser oque deveriamos apreciar, assim foi dado a continuidade dos trabalhos dentro do ritual de iniciação.

Foi nos dada depois a Luz, fomos ligados a Ordem Maçônica por um juramento, onde dissemos, com nossas palavras que guardaremos segredos que nos foram confiados, juramos amar, proteger e socorrer nossos irmãos sempre que isso for necessário.

Nenhum arrependimento espero que assim continue até o final de meu tempo, estou dando meus primeiros passos e pretendo fazer disso uma grande caminhada dentro da ordem. Na segunda instrução é questionado se há algum arrependimento e digo do fundo do coração que não, fiz um juramento e, como nos ensina a segunda instrução, o faria novamente sem pestanejar se assim se fizesse necessário, pois antes mesmo de conhecer a ordem já me considerava um maçom pelo que sentia em meu coração e minhas atitudes.

Estou me tornando um Maçom, muitos caminhos ainda terei de trilhar para alcançar meus objetivos ou os objetivos de todo o bom Maçom, e quero que todos os irmãos como tal me reconheçam.

Deverei ser reconhecido como Maçom pelos meus atos, buscando o ensinamento da Moral em nossos Templos, sei também me fazer reconhecer pelo Sinal, pela Palavra e pelo Toque. A palavra, como aprendiz, não a pronuncio, mas a soletro pois no meu início, como colocado na fase da ignorância, devo receber para depois passar adiante.

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