Hanna Arendt: Poder, Liberdade E Direitos Humanos
Trabalho Universitário: Hanna Arendt: Poder, Liberdade E Direitos Humanos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Edy2013 • 18/6/2013 • 842 Palavras (4 Páginas) • 3.768 Visualizações
Hannah Arendt: Poder, Liberdade e Direitos Humanos.
Antes de entrarmos no tema da autora Hannah Arendt, precisamos levar em consideração alguns significados segundo fontes de pesquisas que apontam ao tema que iremos abordar; Vejamos.
Poder é o direito de deliberar, agir e mandar, autoridade, soberania, ou a posse do domínio, da influência ou da força. Poder é um termo de origem latina, e é definida por diversas áreas. Segundo a sociologia, poder é a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, e existem diversos tipos de poder: o poder social, o poder econômico, o poder militar, o poder político, entre outros. Alguns autores importantes que estudaram a questão de poder foram Michel Foucault, Max Weber, Pierre Bourdieu. As principais teorias sociológicas relacionadas ao poder são a teoria dos jogos, o feminismo, o machismo, o campo simbólico e etc.
Liberdade: é a condição do homem que pode dispor de si ou que não é propriedade de outrem, poder de fazer ou deixar de fazer uma coisa, livre arbítrio e a faculdade de praticar tudo aquilo que não é proibido por lei.
Direitos humanos são os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos, e seu conceito também está ligado com a idéia de liberdade de pensamento, de expressão, e a igualdade perante a lei.
Hannah Arendt, filósofa judia nascida em Linden, na Alemanha no ano de 1906, perseguida pelo nazismo e exilada nos Estados Unidos desde 1941, onde vem a falecer no ano de 1975 após largo trabalho em universidades americanas no campo da filosofia política, onde elaborou uma definição de poder um tanto quanto diferente do que conhecemos, definindo que, a convivência pacífica entre os homens é o fator que propicia a ação conjunta e é esta ação que é geradora de poder. Sendo a convivência entre os homens, e todo aquele que, por algum motivo, se isola e não participa dessa convivência, renuncia ao poder e torna-se impotente, por maior que seja sua força e por mais válidas que sejam suas razões.
Segundo Hannah, a ausência de violência é necessária, pois quando os homens empregam meios violentos para alcançar determinados objetivos em proveito de seu lado e contra o seu oponente, acaba ocorrendo um desequilíbrio na sociedade, porque onde há sociedade, há poder.
Poder é definido com os seguintes termos por Hannah Arendt: "O poder corresponde à habilidade humana não apenas para agir, mas para agir em concerto. O poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a um grupo e permanece em existência apenas na medida em que o grupo conserva-se unido. Quando dizemos que alguém está 'no poder', na realidade nos referimos ao fato de que ele foi empossado por um certo número de pessoas para agir em seu nome. A partir do momento em que o grupo, do qual se originara o poder desde o começo (potestas in populo, sem um povo ou grupo não há poder), desaparece, 'seu poder' também se esvanece. Em seu uso corrente, quando falamos de um 'homem poderoso' ou de uma 'personalidade poderosa', já usamos a palavra 'poder' metaforicamente; aquilo a que nos referimos sem a metáfora é o Vigor' [strenght]" (Arendt, Sobre a violência, 1994, p. 36).
"Para resumir: politicamente falando, é insuficiente dizer que poder e violencia não são o mesmo. Poder e violência são opostos;
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