Importancia Da Etica Na Sociedade
Casos: Importancia Da Etica Na Sociedade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nayara2108 • 20/3/2015 • 353 Palavras (2 Páginas) • 519 Visualizações
Os seres humanos nascem, crescem, se desenvolvem, normalmente convivendo em sociedade, cujos valores, crenças e regras de conduta variam de acordo com o tempo e espaço geográfico.
Essa vivência perpassa por diversas dimensões sociais e culturais, as quais podem ser modificadas nas interações do homem com outros sujeitos e com o ambiente.
O pensamento filosófico permite ao homem se questionar acerca de como agir perante seus semelhantes no meio social. Esse pensar aparece como a questão central da Ética.
Leonardo Boff, em sua obra “Ethos Mundial: um consenso mínimo entre os humanos” expõe com muita perspicácia não apenas a sua preocupação pela perpetuação da raça humana, mas com a própria sobrevivência do planeta, com toda sua biodiversidade e complexidade, alertando para existência de três grandes problemas globais, os quais suscitam a urgência de uma ética mundial, a saber: a crise social, a crise do sistema de trabalho e a crise ecológica.[1]
Em tempos de globalização, aduz BOFF ser necessário para resolver esses problemas globais uma revolução ética mundial. Para tanto, “far-se-ia necessária uma ideologia revolucionária global, com seus portadores sociais globais que tivessem tal articulação, coesão e tanto poder que fossem capazes de impor a todos” [2], através de uma base ética mínima.
Ao se abordar a questão relativa ao crescimento desenfreado do planeta[3], não há como se negar a influência do capitalismo, apontado por François Chesnais, apud Joana Stelzer[4], como carro-chefe da mundialização. Nesse passo, “a busca pelo lucro tornou-se o espírito vetor e definiu as interações, tanto no plano interno quanto externo”[5].
Hodiernamente, o conceito de globalização encontra-se superado, tratando os estudiosos de um novo fenômeno mundial denominado transnacionalidade.[6] E o mundo não parou de transmutar. Sempre impulsionado pelo lucro, pelo capital, pelo acúmulo de riquezas, manteve-se a ultravalorização do capitalismo, juntamente com a desterritorialização das relações político-econômicas e o enfraquecimento do Estado-soberano, entres as características deste novo fenômeno mundial.
Não menos importante revela-se a questão que na atualidade[7], uma grande parcela dos seres humanos não mais possuem uma boa formação humanista. E, na busca desenfreada pelo enriquecimento individual, impulsionada pela sistemática da conjectura econômica transnacional, questões éticas e morais foram paulatinamente perdendo valoração junto às relações sociais.
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