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Inatismo E Empirismo

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Por:   •  15/11/2014  •  369 Palavras (2 Páginas)  •  616 Visualizações

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1) O inatismo afirma que, ao nascermos, trazemos em nossa inteligência não só os princípios racionais mas também algumais ideias verdadeiras, que, por isso, são ideias natas.

2) Ao contrário do inatismo, o empirismo afirma que a razão, a verdade e as ideias racionais são adquiridas por nós pela experiência. Os defensores do Empirismo afirmam que antes da experiência, nossa razão é como uma “ folha em branco”, onde nada foi escrito.

3) Os dois grandes problemas do inatismo são:

1. a prórpia razão (isto é, os conhecimentos dobre a relidade e o homem) pode mudar o conteúdo de ideias que foram consideradas universais e verdadeiras

2. a própria razão (isto é, os procedimentos de raciocínio) pode provar que ideias consideradas racionais podem, na realidade, ser falsas.

4) O empirismo, por sua vez, se defronta com um problema insolúvel. O problema colocado é o da impossibilidade do conhecimento objetivo da realidade já que a ciência é subjetiva por não possuir verdade alguma, pois são apenas hábitos psicológicos de reunir percepções e ideias por semelhança, diferença ou tempo, sem dar certeza sobre a realidade.

5) Leibniz estabeleceu uma distinção entre verdades de razão e verdades de fato. As verdades de razão enunciam que uma coisa é o que ela é, necessária e universalmente, não podendo de modo algum ser diferente do que é e de como é. As verdades de fato, ao contrário, são as que dependem da experiência, pois enunciam ideias que são obtidas por meio da sensação, da percepção e da memória.

6) A chamada “revolução copernicana” foi realizada pelo astrônomo Copérnico. Ele demonstrava que o sistema geocêntrico não dava conta dos movimentos celestes e de muitos outros fenômenos astronômicos. Copérnico julgava que o Sol se mantinha imóvel no centro do sistema (heliocentrismo).

7) Kant dizia que inatistas e empiristas, isto é, todos os filósofos, parecem ser astrônomos goecêntricos, buscando um centro que não é verdadeiro. Para ele, “o ponto de partida da filosofia não pode ser a realidade (seja interna, seja externa), e sim o estudo da própria faculdade de conhecer ou o estudo da razão”.

8)Foi a revolução proposta por Kant: até agora, julgava-se “que nosso conhecimento devia ser regula pelos objetos”, mas agora devemos “admitir que os objetos devem regular-se pelo nosso conhecimento”.

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