KARL MARX
Tese: KARL MARX. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: niel14 • 8/10/2014 • Tese • 780 Palavras (4 Páginas) • 389 Visualizações
KARL MARX
A economia marxiana não se restringe à economia marxista, pois inclui o pensamento econômico daqueles inspirados pela obra de Marx que não se identificam com o "marxismo" como ideologia política.
A economia marxiana se refere ao corpo do pensamento econômico que nasce das obras de Karl Marx.
Os que aderem a economia marxiana, particularmente na academia, a distinguem do marxismo como uma ideologia política, argumentando que a abordagem de Marx para entender a economia é intelectualmente valiosa por si própria, independentemente da defesa de Marx do socialismo revolucionário ou da inevitabilidade da revolução do proletariado. Ela não se baseia exclusivamente na obra de Marx e outros conhecidos marxistas (Lenin, Trotsky, etc.), mas pode absorver de fontes marxistas e não marxistas. Sua obra é vista como a base para uma abordagem analítica viável, em alternativa à economia neoclássica. Faz explicitamente considerações políticas e sociais em sua análise, sendo por isso amplamente normativa.
A economia de Marx tomou como ponto de partida a obra dos mais famosos economistas de seu tempo, os economistas clássicos britânicos: Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo.
Smith, na Riqueza das Nações, argumentou que a característica mais importante de uma economia de mercado é que ela permitia um rápido crescimento nas habilidades de produção. Smith dizia que um mercado em crescimento estimulava uma maior divisão do trabalho, o que aumentaria a produtividade total da economia. Apesar de que Smith geralmente disse pouco a respeito dos trabalhadores, ele notou que uma maior divisão do trabalho poderia, em um determinado momento[carece de fontes], causar dano àqueles cujas ocupações eram cada vez mais mecanizadas e repetitivas.
Marx seguiu Smith quando afirmou que o mais importante (e talvez único) benefício econômico do capitalismo era um rápido crescimento na produtividade. Marx também desenvolveu bastante a noção de que os trabalhadores poderiam ser prejudicados a medida que o capitalismo se tornava mais produtivo.
Além disso, nas Teorias da Mais-valia, Marx notou: "Nós vemos um grande avanço feito por Adam Smith em relação aos fisiocratas na análise da mais-valia e portanto, do capital. No ponto de vista dos fisiocratas, havia somente um tipo definido de trabalho - o trabalho na agricultura - que cria mais-valia... Mas para Adam Smith, é o trabalho social geral — não importando com que valores-de-uso ele se manifesta - a mera quantidade trabalho necessário, é que cria valor. A mais-valia, quer quando ela assume a forma de lucro, aluguel ou a forma secundária de juros, não é nada a não ser uma parte desse trabalho, que é apropriada pelos donos das condições materiais de produção em troca do trabalho vivo."A tese de Malthus, em "Um Ensaio Acerca do Princípio da População", de que o crescimento populacional era a causa primária dos salários de subsistência dos trabalhadores fez com que Marx desenvolvesse uma teoria alternativa da determinação dos salários. Enquanto Malthus apresentou uma teoria a-histórica do crescimento populacional, Marx ofereceu uma teoria de como um excedente relativo de população no capitalismo tendia a forçar os salários para o nível de subsistência. Marx viu esse excedente populacional
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