Livro Ensinando para Transformar Vidas
Por: najara.rodrigues • 31/10/2024 • Resenha • 1.175 Palavras (5 Páginas) • 14 Visualizações
Reação ao livro Ensinando para Transformar Vidas
O livro escolhido Ensinando para Transformar Vidas, escrito pelo Dr. Howard Hendricks, professor e conferencista do Dallas Theological Seminary e presidente do Center of Christian Leadership. Dr. Hendricks ministrou a disciplina de “Exposição Bíblica e Hermenêutica” e também ministrou em mais de 80 países. Durante sua vida escreveu 16 livros sobre educação e liderança cristã, além de artigos e periódicos.
Hendricks mostra de uma forma leve e divertida que a didática de ensino, principalmente no ensino religioso, pode ser resumida em sete leis:
A primeira lei é denominada “Lei do Professor”. Hendricks disserta que, antes de existir um professor, existe um aluno que está sempre se aprimorando. Não se pode ensinar aquilo que não se domina, então o professor sempre deve ter a humildade de estar em constante aprendizado para que ele possa repassar o conhecimento de uma forma mais segura e madura.
A segunda lei é a “Lei do Ensino”, que diz: o papel do professor é ser um interlocutor, criar condições e estimular para que o aluno busque aprender sozinho. Para ser um bom professor não basta apenas saber do conteúdo, mas também conhecer os seus alunos, as suas capacidades e qual é a melhor maneira de transmitir o conhecimento.
A terceira lei, a “Lei da Atividade” que fala que o importante não é o professor impressionar os alunos ao ponto que eles fiquem deslumbrados, mas sim que ele possa impactar de tal forma que o aluno não será mais o mesmo. O professor deve passar atividades com objetivos definidos e supervisionada que leve ao aperfeiçoamento do aluno e uma mudança de mentalidade, fixação do conteúdo e a busca de soluções aos questionamentos e as dificuldades enfrentadas. Nós retemos 10 % do que ouvimos, 50 % do que ouvimos e vemos e 90 % do que ouvimos, vimos e praticamos na nossa vida, logo o professor pode buscar maneiras de interagir, supervisionando o aluno e o estimulando a pensar criticamente.
A quarta lei, “Lei da Comunicação”, onde o professor deve despertar o pensamento e estimular ideias dos alunos, estabelecendo pontes de ligação com eles, pontos comuns. Quanto maior o número de ligações que se tem com o aluno, ou seja quanto maior o número de pontos comuns, maior será a probabilidade de uma boa comunicação.
Toda comunicação possui 3 componentes: intelecto, emoção e vontade, logo para que haja comunicação com alguém é preciso que o interlocutor fale sobre algo que conhece, algo que sente e, algo que se pratica. Se existe conhecimento de determinada coisa/assunto, e um sentimento e que te faz ter vontade de praticá-la, é bem possível que você seja um excelente comunicador, pois se está tão imerso e acolhido por aquele assunto que te fazer ter vontade de expressar o quão interessante aquela coisa/ assunto para os outros querendo despertar também a curiosidade e envolvendo os outros. Jesus conhecia bem o amor de Deus, sentia em seu coração, o praticava diariamente e queria passar para todas as pessoas a mesma experiência, a fim que elas pudessem se permitir querer estar vivenciando toda a plenitude desse amor. Ele falava por ilustrações que permitia que o povo se colocasse no lugar do personagens, ele descobriu uma maneira de conectar pontos comuns para que a comunicação fosse o mais clara e direta possível.
A quinta lei é a “Lei do Coração”, onde diz que o processo de ensinar transforma não só a mente, a maneira de pensar, mas transforma o indivíduo como um todo. O aprendizado é de um coração para o outro. O ensino meramente intelectual não faz a transformação no íntimo, pois muitas vezes as pessoas só guardam as informações mas não as praticam, não experimentam, deixando assim um mero conhecimento raso como os fariseus que cospem as leis de Deus mas não as guardavam no coração para que elas tornassem parte de suas vidas. Não foram transformados de verdade.
Sócrates resumiu a essência da comunicação em três conceitos: Ethos, Pathos e Logos.
Ethos: se refere a credibilidade do professor, como ele é como pessoa. O jeito de ser interfere como aquele professor irá passar a mensagem, Quanto maior a confiança, melhor será a transmissão do conhecimento.
Pathos: se refere ao sentimento despertado pelo professor no aprendizado. O professor é simpático? Ele fala muito rebuscado? Ele mostra que se importa que o conhecimento está sendo aproveitado pelo aluno? Quando o professor mostra empatia pelo aluno, ele se torna mais motivado a aprender determinado conteúdo com aquele professor e se dispõe a fazer o que o professor pede.
Logos: se refere a argumentação do conteúdo que está a ser ensinado. Quanto melhor o conteúdo, mais percepção e argumentos são gerados. O aluno começa a pensar de forma crítica e começa a se envolver no processo de aprendizado.
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