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MARXISMO, A ALIENAÇÃO E O TEMPO HISTÓRICO DA BARBÁRIE SOCIAL DO CAPITAL

Por:   •  2/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  371 Palavras (2 Páginas)  •  450 Visualizações

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Pró-Reitoria de Graduação

Curso de Enfermagem

Resumo

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FRANCILENE TRAJANO DA SILVA

MAT. UC14200812

MARXISMO, A ALIENAÇÃO E O TEMPO HISTÓRICO DA BARBÁRIE SOCIAL DO CAPITAL

Resumo apresentado ao Curso de Enfermagem com requisito parcial da disciplina Introdução ao Ensino Superior.

Prof.: Marcos Félix G. de Carvalho

Brasília

2014.

MARXISMO, A ALIENAÇÃO E O TEMPO HISTÓRICO DA BARBÁRIE SOCIAL DO CAPITAL

No Brasil, as investigações marxistas sobre a alienação não são apenas escassas, mas necessitadas de imaginação dialética, o que impede a problematização dos pressupostos marxianos originários, tendo em vista as novas condições históricas de vigência radical do fetichismo da mercadoria.

A teoria do fetichismo é implicada na apreensão concreta das novas formas de alienação/estranhamento e se tornou um ponto crucial da investigação marxista de hoje. É um tema com o intuito de levar a uma reflexão necessária sobre as possibilidades históricas da emancipação humana nas condições da barbárie social.

A ideia meszariana da centralidade da autotranscendência positiva da alienação na reflexão de Marx, leva a pensar que a classe social implica efetivamente consciência de classe no sentido de consciência como pressuposto da Aufhebung. Desse modo, teríamos a seguinte equação ontológica, onde o sinal de igualdade significa implicação necessariamente pressuposta: Aufhebung = consciência (de classe) = classe (sujeito coletivo que nega - aliás, nega e supera, o sentido da autotranscendência positiva).      (ALVES, 2013, p. 58).

Com relação à proletariedade, “não é a sua condição que constitui o lugar da classe social do proletariado, mas sim o movimento de "negação e supressão da autoalienação do trabalho", em sua dimensão contingente ou dimensão necessária”. (ALVES, 2013, p. 58).

A autotranscendência está relacionada à própria ação do alienado, que como bem afirma Alves (2013), os próprios trabalhadores assalariados devem buscar se superarem, e não os partidos, governos ou sindicatos, pois nenhuma promove a emancipação do homem que trabalha.

Já autotranscendência "positiva" no sentido de se propor uma alternativa positiva à alienação, construindo assim um sociometabolismo ao sistema social da alienação, baseado na propriedade privada dos meios de produção e na hierarquia social do trabalho.

O problema de transição, é um problema de condições materiais de existência capaz de tornar os homens mais socializados, o material implica na condição de sujeito humano, capaz de fazer com que ele se autotransceda positivamente na alienação.

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