Marx

Para Marx o Estado possui uma origem voltada na desigualdade e no conflito de classes fixado pelo surgimento da propriedade privada, com a função de assegurar e conservar a dominação e a exploração de classe. A sociedade então se manifestaria, por meio das classes sociais antagonizadas pela propriedade privada através de revoltas, revoluções, greves, etc. O contexto histórico atual, caracteriza-se por algumas conquistas proletárias, afinal, no governo getulista foram criados o Ministério do Trabalho, bem como juntas que pacificavam conflitos entre patrões e empregados, criado institutos de aposentadoria, o trabalho das mulheres e das crianças foi regularizado, o limite da jornada normal de trabalho passou a ser de oito horas, além disso, os operários puderam usufruir das férias. Em 1940 foi instituído o salário mínimo, e três anos depois, no dia 1º de maio, Vargas decretou a aprovação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), hoje considerado como dia do trabalhador. Com o advento da Constituição de 1988, os sindicatos passaram a ter uma maior autonomia, o que trouxe muitos benefícios aos trabalhadores, afinal os sindicalistas passaram a atuar com mais poderes nas mãos, já que havia proibição da intervenção estatal na organização sindical. A diminuição de turnos de trabalho foi a primeira reivindicação da classe. Exigia-se não morrer de tanto trabalhar. Outra exigência era a de não morrer de fome. Ou seja, ter um salário que permitisse viver. Muitas greves foram realizadas no século XIX. Os patrões respondiam com mortes, prisões e perseguições dos lutadores operários. Então, se os trabalhadores possuem seus direitos garantidos pelo Estado, é graças às suas lutas, representadas principalmente pela ação dos sindicatos. E assim, foi uma maneira do Estado driblar as lutas radicais dos trabalhadores que buscam a destruição do capitalismo.

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