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O CONCEITO DE FILOSOFIA

Por:   •  7/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.918 Palavras (8 Páginas)  •  306 Visualizações

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CONCEITO DE FILOSOFIA

Conceito de filosofia segundo uma enciclopédia: Etimológicamente o termo filosofia significa amor à sabedoria. Trata-se de um saber cujo objeto, de enorme extensão abrange todo o cognoscible pela razão humana, tentando o conhecer em profundidade. Segundo isso, a filosofia pode ser definido como um saber radical que trata de conhecer a totalidade das coisas por suas últimas causas.

Fora desta definição de dicionário, que desde meu ponto de vista só te serve para ter o conceito, gostaria de desenvolver este conceito através de umas perguntas, que iremos desenvolvendo. Antes de entrar em matéria, clarificar que para o conceito “filosofia” me documentei em livros sobre autores clássicos (obrigado Jostein Gaarder), e não recorri a livros da biblioteca. Fora de palabrería, vamos começar com as perguntas:

Onde nasce a Filosofia? Após buscar em vários livros e dicionários, tive que recorrer a meus apontamentos de filosofia de COU para dizer que a filosofia nasce nas Colônias Jónicas, que são umas pequenas ilhas que na antiguidade pertenciam a Grécia. Há outra vertente que diz que a origem tem local em Oriente (Chinesa e Índia), mas eu me cingirei às colônias Jónicas, já que estas últimas se baseiam mais em conceitos religiosos e místicos que no que conhecemos como filosofia.

Quando nasce a Filosofia? A História data a origem Jónico pelo séc. VI a. C.

Com quem tem origem a Filosofia? A meu que pessoalmente a filosofia é um tema que gosto bastante, gostaria de dizer que nasceu com Sócrates, do homem mais sábio do mundo antigo (e se me apressa de todos os tempos), mas anterior a ele há uma corrente filosófica mais primitiva, com uns objetivos e doutrinas mais básicas. Então deveria dizer que a filosofia começou com Thales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes, que se propõem quando e onde tem origem a vida, a Terra e o Universo. Uns lhe chamar #vos Apeiron, e outros creram em sua origem na água e ar. A cada um dos três filósofos defendeu uma corrente.

Posteriormente aparece a segunda hornada de filósofos: Os presocráticos (já vamos entrando em tema!), que desde meu ponto de vista já começaram a fazer do conceito Filosofia algo mais complexo que uma mera enumeração de básicos conceitos. Aqui encontramos a Demócrito, Heráclito, Parménides e Anaxágoras. Estes já se preocupavam em conceitos como o movimento (todo flui, nada permanece; disse Heráclito), e criaram conceitos filosóficos novos, como a Ataraxia (que foi Zenón de Citio). É nesta época onde aparece o que para mim é o primeiro grande filósofo: Pitágoras. Este cria uma série de doutrinas, com base ascética, no exercício físico e outros exercícios para apurar o Espírito, mas isso é algo menor comparado com sua Doutrina. Graças a ele hoje temos matemáticas, já que ele achava a origem do Universo (e das coisas, pelo dizer claramente) no princípio dos números (arjé). Todas as Doutrinas Pitagóricas foram as que lhe levou a criar a Irmandade Pitagórica, onde se põem em prática esses exercícios de purificación da alma e no arjé.

Por fim chegamos a (o grande) Sócrates, pai da filosofia, e para mim, o primeiro Revolucionário da história. Não deixou documentos escritos, já que ele não cria em idéias escritas, só cria nas idéias que lhe vinham de dentro (em sua escola, ele não ensinava, ajudava a seus alunos a parir “” suas idéias). Uma vez li em um velho livro que era bajito, cabezón e bastante feio, o que associado a suas idéias lhe convertia em um ser irritable. Teve

umas inovadores contribuições à filosofia e a política, demasiado para a época em que viveu, o que lhe condenou à cicuta, que lho levou aos céus.

De sua escola saiu um aluno chamado Platón, fundador de um dos mais sólidos pilares da filosofia universal. O sim cria na palavra escrita, conta disso são seus famosos “Diálogos” (o Diálogo com Sócrates é fundamental, desde meu ponto de vista). Sua filosofia baseava-se no trascendente, e em dar uma explicação “harmônica”da realidade. Um contemporâneo seu, e o que sentou o segundo pilar da Filosofia universal foi Aristóteles, que foi o que criou seu ora a partir das idéias de Platón. Aristóteles deu-lhe a sua obra um toque menos espiritual, por dizer de alguma forma, para dar-lhe um toque mais científico. Gostaria de acrescentar um episódio: Há um quadro que acho que se chama “A Academia” que está nos Museus Vaticanos. Uma vez estive ali e fui a curiosearlo com detalhe, sorte a minha que tinha um script lhes o explicando em espanhol a um grupo de turistas. Aparecem no centro Platón com o polegar para acima, e ao lado Aristóteles com o polegar para abaixo, a palavra sobra, o quadro explica todo o que disse sobre eles.

Posteriormente vem a hornada de filósofos Postaristotélicos, correspondentes à decadência e fim da cultura Grega. O legado desta época se baseia em continuações do epicureísmo e sobretudo do estoicismo.

Quais são os restantes pilares da Filosofia? Não sabia com que pergunta introduzir este alínea, acho que esta encaixa. Como nos daremos conta, a filosofia (sempre desde meu ponto de vista) só tem os dois fortes pilares criados por Platón e Aristóteles. Com a queda da Grécia nasce uma nova potência mundial (ou como diz meu pai, o EE.UU. do mundo antigo), o Império Romano. É mais que evidente que este povo não contribuiu nada à cultura Universal, eram bons arquitetos, bons Engenheiros, bons Políticos, mas com mundo cultural e artístico bastante pobre. Por destacar a alguém me porei patriótico: Um escritor e filósofo cordobés, muito sábio, ao qual a gente ia a pedir conselho, Séneca. A partir do estoicismo grego, o o adapta e chama-o Estoicismo Romano. Não contribui nada ou muito pouco à Filosofia Universal. Mas eu romperei uma lança em seu favor: Suas citas são muito boas, e eu o considero o fundador do refranero espanhol, porque dime quem criou umas frases tão inteligentes antes que ele: E era espanhol! (ou hispano, que era como se chamava por então).

Na Idade Média temos mais do mesmo. Só destacar a Santo Tomás e a San Agustín. Um adaptou a obra de Platón ao cristianismo e outro a de Aristóteles, o que nos fez (pelo menos a mim), ver os pilares fundamentais da filosofia desde outro ângulo, bastante inovador para a época.

Como vemos temos mais de um milênio com uma filosofia estancada nas velhas idéias de Platón e Aristóteles, sem mais que umas adaptações feitas pelos autores mencionados anteriormente. Mas já corremos pelo séc. XVI e aparece Descarte, que lhe dá uma limpeza a uma filosofia mais que velha (ia dizer obsoleta, mas Platón e Aristóteles são como os Beatles, nunca passam de moda). Cria uma corrente nova chamada Racionalismo, e dá um giro à corrente filosófica Platónica. Contribui provas sobre a existência de Deus, e escreve sua obra com uma complexidade e uma singeleza espantosa. Contribui idéias sobre um Ser Superior, que o controla tudo.

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