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O Café com Filosofia

Por:   •  8/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  190 Visualizações

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Essa história aconteceu no coração do Brasil, as margens de um grande rio, um rio de riquezas, sobre um ser cujo o canto, encanta, tem gente que não acredita e diz que é pura imaginação, mas quem me contou essa história garante que é verdade, e disse, juro que vi.

(Entram dançando)

Na tribo dos Manau, vivia junto com os irmãos e seu pai, o pajé da tribo, uma linda jovem  chamada Dinahí. Ela impressionava a todos por sua beleza tão exuberante e coragem. A índia era mais valente que a maioria dos homens da tribo.

Pajé: Então minha filha, observando as nossas últimas caças, vi que você é nossa melhor guerreira, a pessoa mais forte da nossa tribo, vim aqui agradecer por todo trabalho que você fez pela gente, muito obrigado. Agora vou voltar para minha oca, já estou muito velho,  você fica tomando conta da tribo.

Iara: Sim, senhor.

Este fato despertava a   inveja em vários guerreiros, que passaram a odiar Dinahí. inclusive a de seus irmãos que, por esse motivo, atraíram a índia para uma floresta com a intenção de matá-la e sumir com o corpo.

(Música de suspense, pequena luta entre os irmãos e Dinahí)

No entanto, a lenda diz que, devido as suas habilidades guerreiras, ela conseguiu reverter a situação e acabou mantando os seus irmãos. Porém, com medo de que seu pai descobrisse o ocorrido e a punisse, ela então fugiu.

Kaúna, o pai de Dinahí, iniciou uma perseguição implacável para localizar a filha.

Durante vários dias e várias noites ela conseguiu escapar. Mas o pai tinha ajuda de todos os guerreiros da tribo, sendo que por fim conseguiram capturá-la.

Pajé: Pois finamente te encontrei Dinahí, por que você fez isso com seus irmãos?

Iara: Eles iam me matar, pai.

Pajé: Não interessa, você devia ter falado comigo.

Iara: Eles queriam me matar a noite, eu fiquei com muito medo, pai.

 

(Ele levanta ela)

Iara: Não pai! Não pai!

Kaúna jogou a filha nas águas como punição, exatamente no encontro dos rios Negro e Solimões.

 

(Jogam ela no mar, mesma dança do início para conseguir tempo).

 Nessa hora, como era noite de lua cheia, dezenas de peixes vieram  em socorro da índia guerreira, sustentando seu corpo e trazendo-a até a superfície. Os raios da lua transformaram Dinahí em uma bela princesa, com cauda de peixe e cabelos escuros como as águas do Rio Negro, que passou a ser chamada de Iara, nome originado do indígena Iuara, que significa “aquela que mora nas águas”, uma sereia (metade mulher, metade peixe) que vive nas águas amazônicas.

 

(Iara aparece)

Na beira do rio e sobre uma pedra, Iara penteava seu cabelo e cantarolava uma linda canção.

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