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O DISCURSO DO MÉTODO

Por:   •  27/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  666 Palavras (3 Páginas)  •  148 Visualizações

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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO MACEDO

DISCIPLINA: FILOSOFIA – SÉRIE/TURMA: 4IA – TRABALHO AV2 – VALOR: 2,0

PROF. TIAGO LACERDA

ALUNO: RODRIGO GOMES DE SOUZA LARA, Nº 33

DISCURSO DO MÉTODO

        Julgar bem e distinguir o verdadeiro do falso é o que o autor chama de bom senso ou razão, e que todas as formas possuem e nos distinguem dos animais. O autor forma um método que gradualmente o leva a desconfiança, o autor se alegra em apresentar os caminhos que ele seguiu em sua obra. O Método é o próprio modo que ele encontrou para conduzir sua razão e espera que ele venha a ser útil para alguns, junto aos doutos mudou completamente de opinião se encontrando entre dúvidas, erros e descobrindo sua própria ignorância. O autor nos orienta a leitura como uma própria convecção com autores do passado e que leiamos sobre tudo com bom senso para não acabarmos sendo enganados. O autor nos orienta as leituras e as viagens como forma de conhecimento, mas que isso seja feito com equilíbrios para não cometermos nenhum etnocentrismo. Os que possuem um raciocínio mais forte dirigem melhor de seus pensamentos e os tornam mais claros. O filosofo apresenta gosto pela matemática pelas suas certezas que nos orienta a não sermos soberbos como os pagãos que nos ensinam o caminho dos que estudam a teologia, por exemplo, as outras ciências não é o caminho somente dos cultos. Não querendo fazer mais filosofia do que outros filósofos, o outro busca ter por vontade somente as coisas que podiam ser verificadas, quanto a más doutrinas julgaram conhecer o bastante para não ser enganado e não fazia como os que afirmaram saber mais do que sabem. O autor passa o resto da juventude trabalhando e recolhendo várias experiências que passou de considerar os costumes dos outros homens com verdadeiro mesmo que fosse a opinião de outros filósofos.

        Descartes nos revela que os próprios costumes podem nos persuadir mais do que um conhecimento comum. Nesse capítulo Descartes nos revela o que é o “método” e de que maneira deve ser seguido. É importante frisar que o autor, nos diz que o método deve sempre seguir em uma direção pré-determinada buscando um objetivo em específico, caso contrário o não deve ser considerado um método.

Descartes afirma o Método necessita inicialmente de uma estratégia para poder surgir. Sendo que ela serviria para impedir que esforços desnecessários sejam realizados na confecção do novo método que busca realizar.

        Descartes também nos afirma que o método é constituído, principalmente pela dúvida que é gerada quando termos incerteza de algo. Descartes deseja saber agora de onde vem essa incerteza.

        Do ponto de vista filosófico a coisa mais interessante deste capítulo é a doutrina da natureza do corpo animal e humano. Descartes afirma que não há diferença alguma entre homens e animais; eles são todos autônomos ou máquinas semoventes. O que distingue o homem de outros animais é o fato do homem possuir uma alma, de acordo com Descartes o homem diferencia-se dos animais por duas características: a liberdade e a linguagem.

        Neste último capítulo Descartes fala sobre sua experiência em tentar publicar o tratado que procedeu esta obra e sua dificuldade em materializá-la. Descartes crítica também a filosofia especulativa que é ensinada nas escolas, pois seria possível encontrar outras práticas ao conhecer o fogo, a água, o ar, os astros, os céus e os corpos que nos cercam.

        O livro Discurso do Método relata sobre como Descartes desenvolveu seu próprio método e descreve também todos os passos que o levaram a fundação do método através da dúvida metódica até a conclusão de que o homem é um ser pensante.  

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