O LUGAR DA ÉTICA NO MUNDO DA PANDEMIA
Por: Nathan Cortez • 22/6/2020 • Dissertação • 810 Palavras (4 Páginas) • 223 Visualizações
Descreva qual o lugar da ética no mundo da pandemia e por quê empresas, organizações e profissionais precisam resistir à barbarie que desumaniza - e com ética e cidadania alentar sinais de esperança.
O atual cenário geopolítico tem gerado uma iminente preocupação por parte do corpo mundial acerca da iminente ameaça do coronavírus e sua crise que vem, cada vez mais, nos mostrando os resultados de displicências e negligências por parte dos governantes; e como seus desmandos, como em nosso país, têm causado um número avassalador de mortes ocasionadas pela Covid-19.
Assim, em meio a esse momento crítico à humanidade, os nossos olhos sempre se voltarão àqueles que são os responsáveis por suas nações: líderes, chefes-de-Estado, primeiros-ministros, presidentes, enfim, estes que são incumbidos de representar seu povo e, também, de tomar medidas preventivas em meio a essa pandemia.
Com isso, uma questão que sempre permeou a história dos seres humanos, desde os gregos antigos até hoje, a filosofia e a ética são personagens fundamentais para pensarmos nas atuais circunstancias em que estamos e como a última faz com que reflitamos e comparemos a nossa microvisão, de cidade, estado, país, para algo muito maior, como a realidade enfrentada por outros povos e suas medidas emergenciais.
Dessa forma, com a pandemia, vemos, por meio dos jornais e blogs os resultados extremamente preocupantes desse vírus que tem sido levado como brincadeira pelo presidente brasileiro Jair Messias Bolsonaro, esse que ao afirmar que é “apenas uma gripezinha” é responsável direto pela morte de mais de 40 mil pessoas; e, assim, nós, meros cidadãos, “enquarentenados” e atados por um medo constante vemos, por parte do nosso representante, eleito democraticamente, ser protagonista de inúmeras faltas de decoro, respeito e ética, essa última que talvez não conheça nem o significado vernacular, do verbete.
Ao pensar em uma realidade mais próxima, a ética também se faz muitíssimo presente. Não é raro observar o mau caráter de inúmeras empresas e estabelecimentos que, desde o início deste período de distanciamento social, têm se aproveitado dos cidadãos com preços exorbitantes em produtos básicos e necessários, como álcool em gel, máscaras etc. Shoppings e lojas irresponsáveis o bastante para não se preocuparem com os indivíduos que trabalham, que vendem sua força de trabalho, e também com a sociedade que consome seus bens. O capital, a necessidade de ascensão, não pode ser “violado” por um vírus. Com isso, continuamos testemunhando não só a morte de pessoas próximas, mas também a “morte da ética”. O que é certo, até então, a respeito do novo coronavírus e da falta de ética é que ambos causam o estrago e o aniquilamento; um combo “perfeito” para a mortandade que nos assola.
A questão ética fundamental que a pandemia suscita é quanto ao valor da vida humana. (questão economia x vida)
A devastação letal provocada ocupa praticamente todo o noticiário. Temos sido obrigados a redimensionar nossos critérios, valores e hábitos.
A Itália nos mostrou como a pandemia coloca sérios dilemas éticos. Médicos e enfermeiros tiveram que optar entre um e outro paciente, devido à falta de recursos suficientes. E os cidadãos infectados morrem sozinhos nos
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