O Niilismo
Por: mistersatan2000 • 14/6/2018 • Abstract • 351 Palavras (2 Páginas) • 253 Visualizações
Niilismo
A vida é desprovida de qualquer sentido, reina então o Absurdo e o niilista não pode ver uma alternativa senão esperar por sua morte (ou provocá-la).
No instante em que o indivíduo nega os valores de Deus deve aprender a enxergar-se como criador de valores (sua própria moral) e no momento em que entende que não tem nada de eterno depois da vida, deve aprender a olhar a vida como um interminável retorno, sem o qual o niilismo seria sempre um ciclo sem completude.
Niilismo Existencial:
O Niilismo Existencial indica que um único ser humano ou até mesmo toda a espécie humana é insignificante, sem propósito e irrisória (ridícula) a ponto de não conseguir modificar em nada a totalidade da existência do universo. Então dada essa circunstância, a própria existência — todas as nossas aflições, nossos medos, amores, opiniões — é, em último caso, desprovida de sentido e vazia.
O 'nada' revela cada indivíduo como um ser isolado jogado em um universo estranho e sem respostas, totalmente impedido eternamente de saber, e obrigados a inventar o que significa (para dar a si uma importância).
Ao se deparar com o vazio da existência, o indivíduo tem sua vida prática profundamente alterada.
Niilismo nas artes:
Muitas obras literárias relatam o niilismo na prática e exemplifica em vários âmbitos da vida em sociedade. Com o “surgimento” dessa ideia por Nietzsche sendo considerado o primeiro niilista “clássico” ( termo dado por si próprio já prevendo o desenvolvimento e a discussão desse tema) outros filósofos começaram a discutir o termo e escrever sobre, dando assim vida a outras derivações do niilismo, como o niilismo-gnóstico de Albert Camus.
No âmbito já pós-moderno, mais especificamente na televisão do século XXI, onde os seriados televisivos dos mais variados gêneros são um sucesso, surgiu uma série animada que aborda o tema com profundidade, mas de maneira indireta e inteligente. A série Rick & Morty que fala sobre um cientista aventureiro e seu neto mostra de maneira bem ilustrada o quanto niilista os personagens são a ponto de enterrarem seus próprios corpos de uma realidade alternativa (entre tantas outras na série) e seguirem a vida sabendo que “nada importa”.
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