O Paradigma
Por: LeTeoo • 30/6/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 485 Palavras (2 Páginas) • 194 Visualizações
O AJUSTE DO PARADIGMA
Voltando a concepção ambígua da questão do paradigma de Kuhn.
O capítulo se inicia com uma visão ampla do que se tornou o paradigma de Kuhn visto em uma perspectiva minimalista. A visão de que a ciência é algo inato realiza uma modificação cruel de um sentido mais amplo. Assim, há envolto uma ordem de repressão às hipóteses rivais de um modelo, sendo que a visão errônea de paradigma visou criar uma forma fixa de como a natureza se expressa aos cientistas, para estes não terem a preocupação com o lucido e com a criticidade, apenas com os valores sociais implícitos em cada um.
O segundo parágrafo explicita com humor sobre a divergência de entendimento de um mesmo termo – o de paradigma – por diferentes classes, sendo que ainda havia uma resistência imensa em observar o sentido empírico da ciência e de evidenciar os pontos fracos da visão paradigmática criada pelos cientistas.
Um ponto claro que Kuhn deixou em todo seu emaranhado ambíguo fora de que o paradigma contém um ponto que não pertence a um contexto social. O paradigma não é uma maneira de ver o mundo apenas e sim uma questão inerente ao homem. O transmitir do paradigma, ai sim, é uma condição social. Ou seja, o paradigma em si tem uma parte inerente e uma parte de intervenção, sendo que para o modelo deste evoluir, o cientista não deve-se colocar em um mar calmo, e sim explorar os fenômenos que estão sendo vistos.
O fato de duas teorias ou hipóteses não coexistirem ao mesmo tempo deve-se ao fato de tais serem analisadas de um modo artificialmente lógico, que validam ou descartam um ou outro por fatores extrínsecos. Lakatos, citado neste 4º paragrafo utilizou essa ideia, que bate de frente com a incomensurabilidade de Kuhn no caso das referências empíricas de Kuhn: será mesmo que duas teorias rivais podem estar isoladas de parcialidades e de controles sociais, econômicos e políticos?
Os fatores colocados em xeque são principalmente o fato de dobrar o paradigma sobre um contexto único do cientista, ou seja, realizar os experimentos de acordo com modelos preestabelecidos para estes darem certo, uma falsificação do real significado de paradigma.
Contudo essa demarcação do paradigma pelos seus modelos falseados, por vezes, encontrou uma pedra no caminho: as diferentes interpretações que sujeitam a um historiador, por exemplo, a ir tao a fundo em uma ideia ou teoria a ponto de ter que estudar os contextos do cientista para relacionar os fatores intrínsecos de uma teoria com os extrínsecos dela.
O modo único de como a ciência é feita e de como são obtidos seus dados a caracterizam-na, sendo estes artefatos científicos os mais puros para este. Porém a produção dos fatos remetem a variadas formas gerais, de um único sentido etc.
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