O Portfolio de Antropologia
Por: Tatiane Mariguela • 25/3/2021 • Trabalho acadêmico • 441 Palavras (2 Páginas) • 307 Visualizações
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GRADUAÇÃO ARTES VISUAIS – DGART2001RCOA0S
Disciplina: Antropologia, Ética e Cultura | |
Tutor: Edgar Bruno Franke Serrato | RA: 8086898 |
Aluno(a): Tatiane Casagrande Mariguela | Turma: EAD |
Unidade: Rio Claro |
Ciclo 3 – Dualidades existenciais: imanência e transcendência; condicionamento e liberdade
Atividade: Portfólio
Título: A luta pelo Camboja
Descrição do caso: De 1972 a 1975, Dith Pran trabalhou como fotógrafo e tradutor juntamente com o correspondente do The New York Times no Camboja, Sydney Schanberg. Em 1975, a família de Pran foi evacuada mas ele e Sydney ficaram para trás para cobrir a queda da capital Phnom Penh às forças comunistas do Khmer Vermelho. Após alguns dias, quando ficou claro que a tomada do controle não seria pacífica, o Khmer Vermelho ordenou que os jornalistas estrangeiros, incluindo Schanberg, deixassem o Camboja, mas Pran não teve permissão para deixar o país.
O Khmer Vermelho esvaziou as cidades e forçou todos a trabalhar em campos de trabalho, depois começou a matar qualquer um que fosse educado ou fazia parte do antigo governo, ou que tivesse algo a ver com governos ou organizações estrangeiras.
De 1975 a 1979, estima-se que 1,4 a 2,7 milhões de cambojanos perderam a vida. Pran viveu quatro anos de fome e tortura e viu o genocídio humano cambojano sob o regime do Khmer Vermelho. Ele cunhou a frase “campos de extermínio” para se referir aos grupos de cadáveres e restos mortais de vítimas que ele encontrou durante sua fuga para a Tailândia, em 1979. Sidney Schanberg conseguiu levá-lo aos Estados Unidos e Pran passou a trabalhar como fotojornalista no NY Times, tornando-se mais tarde, cidadão americano.
Ele fez campanha pelo reconhecimento das vítimas do genocídio cambojano, especialmente como fundador e presidente do The Dith Pran Holocaust Awareness Project, além de divulgar a história do regime do Khmer Vermelho no Camboja. Em 1985, Pran tornou-se Embaixador da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.
Sydney Schanberg escreveu sobre os anos de Dith Pran vivendo sob o regime no Camboja, o qual teve a história transformada em filme em 1984, The Killing Fields (Os Gritos do Silêncio). Dith Pran faleceu em 30 de março de 2008, vítima de um câncer no pâncreas.
Conclusão: O que se pode concluir é que o sentido profundo de Dith Pran foi divulgar e fazer com que fosse reconhecido o mal que o Khmer Vermelho fez aos milhões de Cambojanos durante os anos de controle no país. Mesmo tendo passado por tudo que passou, mais tarde, pode levar auxílio e reconhecimento aos refugiados, cumprindo um papel importante na sociedade. Atualmente, seu nome ainda é imortalizado pelo trabalho de seus filhos e amigos na Fundação, o qual tem auxiliado grandemente na educação dos cambojanos.
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