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O Socrates e a Maiêutica

Por:   •  21/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  290 Visualizações

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1) Os filósofos Pré-Socráticos tentavam explicar a ordem e a origem das coisas através de análises de como a natureza se comportava. Sócrates abandona  essa ideia de entender com a natureza funciona e se concentra na problemática do homem, do ser humano em relação ao estado.  Os filósofos Pré-Socráticos eram relativistas e acreditavam que tudo muda, tudo está em processo, que nada permanece idêntico e que a verdadeira realidade é o movimento eterno, logo que não pode haver premissa absoluta, porém Parmênides era pré socrático e dizia exatamente o contrário. Ele acreditava que as coisas eram imutáveis. Para os pré socráticos a mudança na natureza não é feita de forma caótica, tudo se transforma segundo leis rígidas e predeterminadas, mas nada permanece constante. Sócrates se opõem a este raciocínio e defende a existência de uma dimensão constante, absoluta, permanente e eterna. Sócrates, através dos diálogos socráticos, se propunha a descobrir a verdade a partir de uma situação particular que levava à definição de algo válido universalmente.

2) Etimologicamente, a palavra maiêutica se originou a partir do termo grego “maieutike”,  

Que significa dar a luz intelectual da procura da verdade no interior do ser humano.  

A maiêutica é um método dialógico criado por Sócrates para ajudar a trazer a verdade à luz.  

Sócrates discutia questões de interesse prático para as pessoas.

Ele estabelecia uma conversa com alguém, em seguida procurava extrair as ideias que possuísse sobre algum assunto. Ele se declarava ignorante sobre o assunto proposto e indagava o interlocutor a  repeito, perguntando se tinha alguma luz sobre o tema. Quanto esse lhe respondia sobre a questão posta, ele a princípio se demonstrava satisfeito. Era comum que Sócrates, em seguida  fazer alguns reparos,  solicitando esclarecimentos sobre alguns pontos,  e formulava mais perguntas, deixando o interlocutor duvidoso acerca de suas próprias respostas, permitindo que o mesmo fosse quem mais falasse. Ao final ficava evidente a sua resposta inapropriada ao tema proposto. O interlocutor retomava seus próprios passos e propunha outra definição nova ou mudava a existente. Dessa forma, Sócrates conseguia uma definição mais apropriada ou partia da consideração de exemplos particulares para uma definição universal. A dialética ia se tornando cansativa e irritante para o interlocutor e até mesmo humilhante por revelar a ignorância do mesmo. A intenção de Sócrates não era humilhar e sim descobrir a verdade.  Ao final da dialética, chegava-se à Maiêutica, ou seja o nascimento intelectual da verdade.

3) Psyché: alma intelectiva – essência do homem

1) Aquilo que distingue a vida humana, especificamente, de qualquer outra forma da realidade.

2) A nossa razão (a sede do logos) e a sede da nossa atividade pensante e de nossa ética operante: a alma

3) Relacionada com o eu consciente. Tem a ver com a consciência e a personalidade intelectual e moral de todo cidadão.

4) A inteligência do homem está dentro de si, vem da alma, ou seja, da psyché. Essa, por sua vez se serve do corpo e nele manifesta seu conhecimento. Sócrates, na busca da verdade que acreditava estar dentro do próprio homem, os interrogava através do método da dialética. Ele acreditava que todos já nascem com o conhecimento e que cabe ao “mestre” realizar o “parto” que denomina-se maiêutica.

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