O Universo Das Artes
Exames: O Universo Das Artes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vasconcelosjr • 20/2/2015 • 937 Palavras (4 Páginas) • 3.165 Visualizações
O universo das Artes: Uma introdução conceitual
Através da arte, de suas mais diversas manifestações, o homem comunica suas mais nobres ideias, anseios e suas emoções. A arte é uma forma de expressão que tem como proposito nos alegrar a alma por meio dos sentidos.
O belo e a beleza têm sido objeto de estudo ao longo de toda a história da filosofia. A estética enquanto disciplina filosófica, surgiu na antiga Grécia, como uma reflexão sobre as manifestações do belo natural e o belo artístico. O aparecimento desta reflexão sistemática é inseparável da vida cultural das cidades gregas, onde era atribuída uma enorme importância aos espaços públicos, ao livre debate de ideias. Os poetas, arquitetos, dramaturgos e escultores desfrutavam de um grande reconhecimento social.
Para Pitágoras o belo consiste na combinação harmoniosa de elementos variados e discordantes. Platão afirma que a beleza de algo, não passa de uma cópia da verdadeira beleza que não pertence a este mundo. Aristóteles defende que o belo é uma criação humana, e resulta de um perfeito equilíbrio de uma série de elementos. Na Idade Média identifica-se a beleza com Deus, sendo as coisas belas feitas à sua imagem e por sua inspiração. Entre os século XVI e XVIII predomina uma estética de inspiração aristotélica: a beleza é associada à perfeição conseguida por uma sábia aplicação das regras da criação artística. As academias a partir do século XVII, garantirão a correta aplicação dos cânones artísticos.
Em filosofia chamamos de Estética à parte que trata das questões relacionadas ao gosto pela arte. Embora a arte faça parte do mundo humano desde a pré-história e tenha ocupado lugar de grande importância em todas as civilizações, a palavra estética só foi introduzida no vocabulário filosófico em 1750 pelo filosofo alemão Alexander Baumgarten em sua obra Aesthetica na qual ele utiliza a expressão para nomear o estudo das obras de arte como criação, cuja finalidade é o belo.
Estética: do grego aisthesis, significa faculdade de sentir, compreensão pelos sentidos, percepção totalizante.
A estética, portanto é a parte da filosofia que estuda as questões relativas à percepção e à compreensão do belo, aquilo que desperta a emoção e nos leva a um estado de contemplação.
Foi na perspectiva do belo, como domínio da sensibilidade, imediatamente relacionado com a percepção, os sentimentos e a imaginação que Baumgarten incorporou ao conteúdo dessa disciplina a qual apareceu numa época em que a beleza e a arte eram marginalizada pela reflexão filosófica, que as tinha na conta como irrelevantes pela reflexão filosófica, que as tinha na conta como irrelevantes, ou consideradas apenas sobre o aspecto racional das normas aplicáveis ao reconhecimento de uma e à produção a outra.
Para Baumgarten, a estética tem exigências próprias em termos e verdade, pois alia a sensação e o sentimento à racionalidade. A estética, para ele, completa a logica e deve dirigir a faculdade do conhecer pela sensibilidade. A estética de Baumgarten inspirou-se, sobretudo, na ideia de que a beleza e seu reflexo nas artes representam uma espécie de conhecimento proporcional à nossa sensibilidade, confuso e inferior ao conhecimento racional, dotado de clareza e que tende a verdade. Ele ainda definiu o belo com a perfeição do conhecimento sensível e dividiu a estética em duas partes. A teórica que estuda as condições do conhecimento sensível que correspondem à beleza pratica, na qual esboça uma espécie de logica de imaginação, que contem os princípios necessários à formação do gosto e da capacidade artística.
Kant daria continuidade a esse uso, utilizando a palavra estética para designar os julgamentos de beleza, tanto na arte quanto
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