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O que podemos conhecer?

Por:   •  8/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  5.676 Visualizações

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O que podemos conhecer?

Foi proposta a leitura do capitulo nove do livro Filosofando, o que podemos conhecer. Nele são feitos diversos tópicos. Em o ato de conhecer, temos como conhecimento o modo com que o individuo se aproxima do objeto. Conhecimento é dividido em ato e produto do conhecimento. Ato do conhecimento é a relação entre o objeto e o direito a ser conhecido. Percebemos o objeto por nossos afetos, desejos e ideias. Produto do conhecimento é o que aprendemos por nossa cultura, como crenças, valores, religiões e etc.

Em os modos de conhecer, temos o conhecimento como um ato de razão que usamos para chegar a uma conclusão nossa. Neste mesmo tópico temos os conceitos de intuição. Esta que é um conhecimento imediato dividido em três maneiras. A intuição empírica é baseada em nossas experiências próprias, no que vivemos. Ela pode ser sensível que é feita por os órgãos do sentido, é o que podemos ver, sentir, ouvir e tocar. Ela também pode ser psicológica, que é o que sentimos. Nossos sentimentos, nossos desejos, nossas emoções. A intuição inventiva, no entanto, é a intuição dos descobridores ao descobrirem novas soluções. E por último temos a intuição intelectual, que vem para captar a essência do objeto, para ser mais direta. É quando Descartes descobre a primeira verdade: “Cogito, ergo exito”, ou seja, “penso, logo existo”. No conhecimento discursivo ao contrário da intuição, precisamos da palavra, da linguagem, é um tipo de conhecimento abstrato.

A verdade é comparada aqui com veracidade e realidade. Quando comparada com veracidade somos feitos a nos perguntas se algo que nos falam é mesmo verdade, mesmo sem conseguir provar, aqui chegamos à conclusão que o individuo que acredita na veracidade, ou é veraz, não mente. Já quando verdade vem a ser comparada com realidade, concluímos que o juízo de verdade é o que corresponde aos fatos. A verdade aqui se dá quando afirmamos que algo é verdade e esse algo corresponde à realidade.

No tópico “como podemos alcançar a verdade?”, a verdade é conceituada como dogmatismo filosófico e ceticismo. No dogmatismo há vários significados para o conceito, mas no livro constam os dois mais importantes: dogmatismo do senso comum e dogmatismo filosófico. No dogmatismo do senso comum, são designadas as certezas não questionadas do nosso dia-a-dia. Já o dogmatismo filosófico serve para achar os filósofos que tem certeza que a razão pode alcançar a certeza total. O ceticismo é um conceito que diz que o conhecimento é impossível, e mostra diversos filósofos e suas ideias. Um deles é o brasileiro Oswaldo Porchat Pereira, para ele a visão dos indivíduos sobre o mundo é precária, provisória e relativa.

Em o critério da evidência, nos fazem pensar se afinal a verdade é uma representação do mundo como ele realmente é ou como nós pensamos que é. Os mestres da suspeita são os pensadores Marx, Nietzsche e Feud.

a) Marx: a Ideologia

Karl Marx quando esteve na Inglaterra conheceu de perto como era a vida do operariado, como eram obrigados a trabalhar muito para no final serem mal pagos. Foi ai que ele elaborou sua teoria materialista, na qual as ideias devem vir do local que se vive. Para Karl Marx essa forma de conhecimento é chamada de ideologia. Um conhecimento que tem por objetivo

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