O suicidio na filosofia

UFSJ – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

CAIO CESAR G. DE OLIVEIRA

FÁBIO TOLEDO PINTO

JÔNATAN DAVI REIS DE ALMEIDA

LUCAS FERNANDES SILVA

LUCIO FLÁVIO RABELO DE SÁ

RAFAEL DE ARAUJO CARNEIRO

METODOLOGIA CIENTIFICA

OURO BRANCO

2016

CAIO CESAR OLIVEIRA

FABIO TOLEDO

JÔNATAN DAVI REIS DE ALMEIDA

LUCAS FERNANDES SILVA

LUCIO

RAFAEL

A DANÇAO DO UNIVERSO

O MUNDO É UMA MAQUINA COMPLICADA

Atividade apresentada ao Curso de Engenharia da Universidade Federal de São Joao del-Rei, Campus Alto Paraopeba, como requisito parcial para obtenção de créditos na disciplina de Metodologia Científica.

Orientador: Prof. Daniel

OURO BRANCO

2016

INTRODUÇAO

Grandes descobertas cientificas como as de Galileu, Kepler, Descartes, Newtom e muitos outros durando o século XVII provocaram uma profunda revisão na concepção ocidental do cosmo. Onde a com o mundo se tornou uma grande maquina pela mecânica newtoniana. Foi dito também que um homem que conhece-se a física toda poderia prever todos os movimentos futuros dessa “grande maquina”.

O estudo da física do calor e dos fenômenos elétricos e magnéticos irão constituir a chamada física clássica, que atingiu seu clímax durante a segunda metade do século XIX. Onde vários físicos declaram o “fim da física”, onde diziam que a física já tinham sido toda estudada e as suas falhas eram apenas detalhes a serem explicados por gerações futuras da física.

HIPOTESE NEBULAR

        Segundo Newtom, Deus estaria sempre peresente como um “mecânico” para fazer reparos daqui e dali nesse universo mecânico. Esse pensamento era aceito pelos teístas. Porém, para alguns esse Deus era ineficiente, já que criou uma maquina incapaz de evoluir sem sua ajuda.

        Cerca de cem anos se passaram quando surgiu Laplace com uma nova teoria da formação do Sistema Solar quem explicava algumas propriedades, que no tempo de Newtom eram a favor da existência de Deus.

        Laplace se baseou-se em Kant que era facinado pelas nebulosas, objetos mais distantes da Terra que poderiam ser visto a olho nu, na época eram objetos difusos quem brilhavam com sua fraca luz no céu noturno,  quem diziam ser nuvens gasosas com aglomerados de estrelas.

        Laplace disse que o Sistema Solar formou-se quando uma enorme nuvem gasosa condensou-se atraída pela própria gravidade, em que a medida que a nuvem se achatara em forma de disco, forças rotacionais forçaram anéis cocentricos de material a separar-se e condensarem-se, formando os planetas e o sol, essa teoria ficou conhecida como “Hipotese Nebular”.

        O Deus “mecânico” dos teístas foi substituído pelo Deus “relojoeiro” dos deístas, o qual após criar o universo, deixou-o evoluir sob controle das leis da física, assim como um relógio funciona sob seus próprios mecanismos.

        Galileu e Kant acreditavam que as nebulosas eram aglomerados de estrelas, porém apenas em 1920 que foi possível dizer que a nebulsa de Andromedra (nebulosa famosa desde a época de Galileu), na verdade é outra galáxia.

Uma das razões para tal confusão é que os vários objetos que foram em princípio classificados como nebulosas são, na verdade, completamente diferentes: “nebulosas difusas” são enormes nuvens de gás iluminadas pela luz de estrelas vizinhas; “nebulosas planetárias” são anéis de gás expelidos durante a explosão de uma estrela; “aglomerados estelares” podem ser de dois tipos, “aglomerados abertos” com relativamente poucas estrelas, ou “aglomerados globulares” com milhões de estrelas; e finalmente existem as “galáxias”, que podem ter de algumas centenas de milhões até 10 trilhões de estrelas. Outra razão para a confusão é que a maioria desses objetos está localizada a enormes distâncias de nosso sistema solar. Onde o primeiro catalago sistematico de nebulosas foi compilado por Charles Messier por volta de 1780, contendo 103 nebulosas.

Com a criação do espectroscópio, um instrumento capaz de separar a luz proveniente de uma fonte em seus semelhantes. Assim como o prisma de Newtom fez com as cores do arco-iris.

Onde no inicio do século XIX, Joseph Fraunhofer, com a ideia de apontar o espectroscópio adaptado a um telescopio para os astros e demonstrou que a lua e os planetas apenas refletiam a luz solar, por meio de linhas escuras observadas através de seu instrumento.

Com essa capacidade de medir espectros, Huggins corretamente identificou os elementos ferro, sódio e cálcio presentes no espectros de estelas.

E foi com a descoberta dos espectros estelares e sua relação com a química terrestre que surge uma nova disciplina denominada astrofísica, o ramo da física terrestre dedicado ao estudo de objetos celestes. Com telescópios e espectroscópios de melhor qualidade, um número cada vez maior de espectros podia ser lido e interpretado, revelando as muitas semelhanças e diferenças entre as várias fontes luminosas dos céus; mas muitas questões fundamentais permaneceram em aberto. Por que objetos quentes emitem luz? Por que elementos químicos diferentes produzem espectros diferentes? Ou, em termos mais gerais, o que é luz, o que é calor, e qual a relação, se é que existe alguma, entre os dois?

Uma grande parte da física fundamental desenvolvida durante o século xix foi dedicada a essas perguntas. Na luta para encontrar respostas, os cientistas seriam obrigados a confrontar as limitações da física clássica. Eles jamais poderiam imaginar que a resolução final dos mistérios da luz e do calor iria demandar a criação de toda uma nova física, de uma nova visão de mundo.

A NATUREZA ELUSIVA DO CALOR

O autor, Marcelo Gleiser, começa esse subcapítulo contando algumas de suas lembranças de quando era criança, relacionando-as ao fascínio do fogo. Ele destaca o quanto foi importante para nossa evolução ter o domínio do mesmo, desde os primórdios.