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Obra “O mundo como Vontade e Representação”

Por:   •  18/10/2019  •  Projeto de pesquisa  •  427 Palavras (2 Páginas)  •  257 Visualizações

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Obra “O mundo como Vontade e Representação”

O Mundo como Vontade e Representação (Die Welt als Wille und Vorstellung no seu título alemão original) é a grande obra de Schopenhauer, composta por quatro livros e publicada em 1819. O primeiro livro é dedicado à teoria do conhecimento ("O mundo como representação, primeiro ponto de vista: a representação submetida ao princípio de razão: o objeto da experiência e da ciência."); o segundo, à filosofia da natureza ("O mundo como vontade, primeiro ponto de vista: a objetivação da vontade"); o terceiro, à metafísica do belo ("O mundo como representação, segundo ponto de vista: a representação independente do princípio de razão. A ideia platônica, objeto da arte"); e o último, à ética ("O mundo como vontade, segundo ponto de vista: atingindo o conhecimento de si, afirmação ou negação da vontade"). Toda sua produção posterior pode ser definida como comentários e acréscimos aos temas ali tratados.[pic 1]

Livro “as dores do mundo”[pic 2]

Na obra em questão, Schopenhauer usa sua opinião e referências de vários filósofos e personagens importantes da história mundial para definir as dores do mundo. De acordo com ele, a mais eficaz consolação em toda a desgraça, em todo o sofrimento, é voltar os olhos para aqueles que são ainda mais desgraçados do que nós: este remédio encontra-se ao alcance de todos. Certo ou errado não vem ao caso, o que importa é que olhar para quem está pior nos torna fortes e mais dispostos a seguir adiante. Reafirma ainda, dramaticamente, que viver é sofrer e que o mundo é o inferno e os homens dividem-se em almas atormentadas e em diabos atormentadores. Querer é essencialmente sofrer, e como o viver é querer, toda a existência é essencialmente dor.

Livro “Aforismos para sabedoria de vida”[pic 3]

Esta obra literária apresenta uma vasta dissertação sobre pontos que o filósofo achou relevantes para simplesmente se viver a vida da maneira que ele compreende render um aproveitamento mais "feliz". Além disso está repleto de citações pra ilustrar o raciocínio apresentado, das frequentes referências à obra máxima do próprio Schopenhauer "O mundo como Vontade e como Representação", passando por citações de Aristóteles, Sêneca, Shakespeare, Voltaire, Goethe e tantos outros, até vários ditos populares espanhóis, franceses e etc. No mais, o ponto central do livro é fundamentado em um conceito resgatado de Aristóteles da felicidade como a "ausência de dor" - ou o "não-sofrimento" - e, a partir daí, o autor discursa muito sobre a prudência. O autor também trabalha muito o conceito (dele próprio) de vida como alternância entre a "dor" e o "tédio".

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