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Os Pré-Socráticos

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Por:   •  15/10/2013  •  Seminário  •  1.146 Palavras (5 Páginas)  •  221 Visualizações

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Os Pré-Socráticos

26 de Junho de 2009 por wpmatheusvenancio

Em Introdução à Filosofia Pré-Socrática, veremos que a filosofia produzida antes de sócrates focou principalmente pelas causas estruturais do mundo. A filosofia socrática se ocupa dos problemas humanos. Veremos as características marcantes do pensamento cosmológico, quais eram as quatro grandes escolas dos filósofos naturalistas, e entenderemos fundalmentalmente o conceito de phisis – aquele que explica racionalmente a causa do mundo, ou a causa primordial de todas as coisas.

O período pré-socrático, também chamado de cosmológico, existiu do final do século VII ao final do século V a.C., e se distingue do período seguinte, chamado socrático ou antropológico, que tem como referência o filósofo Sócrates, de Atenas.

Os pré-socráticos eram também conhecidos como cosmológicos, físicos, naturalistas, ou seja aqueles que estudam as coisas naturais, as coisas da física, da natureza, e o princípio que causa todas as coisas eles denominaram de phisis. Do século VII até o V a.C eles se diferiram do período pré-socrático, ou período antropológico, que tem como referencia principal o filósofo Sócrates, referenciado nos diálogos de Platão, que discutem sobre tudo, sobre os problemas éticos, enfim.

A filosofia pré-socrática se ocupava da origem e das causas do mundo. A filosofia de Sócrates de Atenas, se ocupava das questões humanas, como ética, a política e as técnicas, ou seja, questões do ântropos, ou homem em grego.

Como dito, a filosofia socrática ou antropológica, vem de ântropos que vem de grego e quer dizer homem e logia, ou seja, a ética, a política, a técnica, artística, o próprio conhecimento. Já a filosofia produzida antes de sócrates é a filosofia cosmológica, que estuda o cosmos, ao contrário do ântropos que estuda o homem. Ele busca a origem, a causa do mundo, ou seja, porque o mundo está organizado da forma em que está, qual é o princípio de todas as coisas.

Os historiadores da filosofia justificam essa divisão de acordo com dois grandes períodos: o período arcaico na qual a filosofia pré-socrática se preocupava em explicar e investigar o mundo, e o período clássico, na qual a filosofia tinha o homem como principal objeto de investigação.

Essa divisão entre filosofia socrática e pré-socrática foi feita basicamente pelos historiadores de filosofia porque existia a divisão entre dois grandes períodos: o arcaico, na qual a filosofia pré-socrática tem como principal objeto a investigação do mundo, e o período-clássico na qual a filosofia socrática tem como principal objeto de investigação o homem. Ela busca, diante das narrativas mitológicas que procuram entender a origem do mundo, ao contrário disso, ela busca uma origem racional, ou seja, que tipo de combinação entre os elementos naturais cria as coisas como elas são, ou seja, cria o mundo como ele é.

Segundo Burnet, os cosmólogos possuem as seguintes características marcantes:

É uma cosmologia e, portanto uma explicação racional sobre a ordem do mundo;

Tem como pressuposto o fato de que “nada vem do nada”, isto é, de que a realidade é imortal, é uma força material ou imaterial que origina todas as coisas ao sofrer transformações;

Tal força material ou imaterial de onde tudo brota e tudo regressa é a physis, princípio primordial constituinte de todos os seres;

Os cosmólogos procuraram dar explicações sobre como as coisas vêm a ser, como se produz o devir, qual ou quais movimentos engendram do uno, da physis, da causa originária;

A partir da distinção entre ser e devir, entre uno e múltiplo, alguns dos pré-socráticos começaram a distinguir realidade e aparência, os seres percebidos pelos nossos sentidos, e a verdade ou essência invisível aos olhos e visível apenas ao pensamento.

P: As principais características do pensamento cosmológico são as seguintes:

Uma explicação racional sobre a ordem do mundo;

Sempre existiu uma força material ou imaterial a partir da qual todas as coisas se originam (physis) ouroboros. – Princípio ordinario de todos os seres;

Os filosofos que buscam conceber a physis podem ser divididos segundo quatro grandes escolas, que em geral coexistem:

Escola Jônica, cujos principais representantes são Tales de Mileto, Naximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto e Heráclito de Éfeso;

Escola Pitagórica ou Itálica, cujos principais representantes são Pitágoras de Samos, Alcmeão de Crotona, Filolau de Crotona e Árquitas de Tarento;

Escola

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