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Os Sofistas: Política, Educação E Justiça

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Por:   •  17/5/2014  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  370 Visualizações

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Homem, Cultura e Sociedade

Os Sofistas : Política, educação e Justiça

Os sofistas foram reputados como grandes mestres, eram procurados por jovens bem-nascidos, dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que os filósofos tinham a lhes ensinar. O jovem buscava junto ao sofista a areté, qualidade indispensável para se tornar um cidadão bem-sucedido.

No regime democrático que vigorava em Atenas, o exercício da função política dependia do bom uso da palavra. E os sofistas foram mestres na arte de bem falar.

Os sofistas negam a existência da verdade, ou pelo menos a possibilidade de acesso a ela. Para os sofistas, o que existe são opiniões: boas e más, melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras. Na formulação clássica de Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”.

Sócrates desenvolveu um método de pesquisa, chamado dialética, que procedia por questões e respostas.

Sócrates é, para Platão, o único verdadeiro educador, capaz de levar à areté.

Platão estabelece oposições entre Sócrates e os sofistas:

• O sofista cobra pra ensinar, Sócrates não;

• O sofista “sabe tudo”. Sócrates diz nada saber;

• O sofista faz retórica, Sócrates faz dialética;

• O sofista refuta para ganhar a disputa verbal, Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância.

Para Platão, os sofistas não eram filósofos. Apesar disso, eles deixaram importantes contribuições à filosofia. Foram os primeiros a fazer uma distinção entre a physis (ordem natural) e o nomos (ordem humana). Afirmavam não haver uma verdade absoluta, diziam que o que existia eram opiniões. Protágoras “o homem é a medida de todas as coisas”, significa que, para ele cada homem seria a medida de sua própria verdade.

Educação e Política

Além de formar o homem, a educação deve, sobretudo,formar o cidadão. A finalidade cívica da educação passa claramente a primeiro plano. É originariamente grega a ideia e tão atual, de que a educação e a preparação para a cidadania.

Os sofistas convertem, pois, a educação numa técnica ou numa arte, na qual eles são mestres e, por isso, capazes de a transmitirem e a de ensinarem. Assim, os jovens seus alunos, que vierem a dominar a atechnêpolítica, alcançarão a aretê política.

A consciência da cidadania desde cedo faz sentir a necessidade de uma nova educação, uma vez que, a antiga educação, com seu receituário básico, simples e elementar de ginástica e música, não servia para a formação do cidadão, nem correspondia às novas necessidades individuais, nem às novas exigências sociais e políticas.

Habitante da Pólis, o homem só é o que é porque vive na cidade e sem ela não é nada. É evidente que antes de mais nada, o homem é um político (zoonpolitikon), como bem o captou Aristóteles, distinguindo-o assim, do animal pela sua qualidade de cidadão.

Mas é sobretudo na política que os sofistas afirmam o poder e a autonomia do homem: a lei é uma invenção humana e, em certa medida, artificial e arbitrária. É o que indica o fato de legisladores da época, seja em Atenas, seja nas colônias, retomam a todo instante o trabalho da constituição desde o início

Aristóteles é o primeiro filósofo a distinguir a ética da política. A política aparece como um prolongamento

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