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Sofistas

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Por:   •  4/3/2013  •  3.008 Palavras (13 Páginas)  •  914 Visualizações

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A Revolução Industrial representou uma maneira de o homem transformar a natureza e também a relação entre si, consolidando o fim da antiga forma de Relação Social. O capitalismo passa então a construir uma nova forma de organização social visando o lucro e o acumulo da riqueza.

Émile Durkheim foi o discípulo de Auguste Comte e esforçou-se em elaborar uma “nova ciência” e consequentemente sistematizar o objeto e o método desta nova ciência (Sociologia) que estava surgindo, definindo como objeto de estudo o FATO SOCIAL que segundo Durkheim é tudo que acontece na vida coletiva e possui três características:

1) Exterioridade

2) Coercitividade

3) Generalidade

Durkheim também estabeleceu três regras do método para o pesquisador social estudar seu objeto:

1) O pesquisador deve tratar seu objeto de estudo como “coisa”

2) Afastar as pré-noções e os preconceitos

3) Deve manter-se neutro

Para Durkheim as partes que formam o TODO de uma sociedade são as instituições sociais que são a Estado, Família, Vizinhança, Escola, Religião, Trabalho e Associações diversas.

Karl Marx tinha como objeto de estudo o Sistema Capitalista e toda a sociedade produzida por esse sistema. Sua teoria social é considerada revolucionária porque ele propôs uma ampla transformação social, politica e econômica na sociedade europeia da sua época.

Max Weber ajudou a consolidar a sociologia enquanto ciência. Analisou de forma diferente a relação sociedade versus individuo. Weber determinou como objeto de suas analises a Ação Social, que é a ação de cada individuo no contexto da sociedade.

8- Oposição Sofistas/Filósofos (Sócrates e Platão).

A retórica, como arte de convencer e persuadir, tem as suas origens na Antiguidade, devendo aos sofistas a sua proliferação. Professore itinerantes que se dedicavam ao ensino dos jovens cidadãos, os sofistas dominavam a arte de persuadir pela palavra. Eram dotados de habilidade linguística e de estilo eloquente e surpreendiam pela sua vasta sabedoria e pelos seus discursos expressivos. O seu ensino proporcionava aos cidadãos da Grécia antiga os meios e as técnicas necessários à inserção e participação na vida política.

Os sofistas dão conta que o uso da palavra, tendo em vista convencer e seduzir os ouvistes, é mais eficaz do que o conteúdo do próprio discurso. Por outro lado, o contacto com diferentes culturas faziam-nos acreditar e defender que a verdade dos discursos é a verdade que serve ao homem (concreto); é uma verdade relativa, feita medida das necessidades e circunstâncias de cada um. “O homem é a medida de todas as coisas” dizia o sofista Protágoras.

Ao afirmar o relativismo da verdade, os sofistas inauguraram uma longa batalha contra Sócrates, Platão e seus discípulos. Por oposição ou nome filósofo, amigo do saber, o termo sofista (que originariamente significa sábio) passa a estar associado ao falso saber, o sofista é aquele que detém uma sabedoria aparente, que faz uso do raciocínio falacioso.

Se, para o sofista, a retórica era arte de bem falar ou técnica de persuadir para ganhar dado auditório a favor de determinada opinião, para os filósofos como Sócrates e o seu discípulo Platão a argumentação só pode servir a busca da verdade. Uma boa argumentação é aquela que serve o filósofo na busca da verdade.

Com Aristóteles, a retórica torna-se um saber entre outros, uma disciplina que não faz uso do mesmo tipo de provas que as ciências teóricas, e que se ocupa do que verosímil. Ao distinguir os domínios das retóricas, da moral e da verdade, Aristóteles pôde libertar a retórica da m+a reputação que a ligava a sofistica. Come feito, pode-se fazer um bom ou mau uso da retórica, não é ela que é mora ou imoral, mas quem a utiliza.

Apenas no século XX, assiste-se à nova retórica, com o fundamento de uma nova racionalidade, isto é, passa a considerar-se a sua importância no pensamento e para o conhecimento.

Anexos:

Retórica - Pode entender-se por retórica a arte de argumentar, a arte de bem falar, cujo objetivo é persuadir e convencer um auditório a respeito de determinado assunto, levando-o a aceitar que uma certa tese ou opinião é preferível àquela que se lhe opõe.

Argumentação – Argumentar é apresentar ideias pró ou contra uma determinada tese. Tem uma dimensão comunicativa e implica a existência de um orador que transmite uma determinada tese (conjunto de argumentos), e um auditório ou interlocutor que recebe essa mensagem, aderindo ou não a esses argumentos. O objetivo da argumentação é, portanto, convencer ou obter a adesão do auditório.

Opinião Pública – A propaganda política que se pretende eficaz deve ir ao encontro ou responder às necessidades e preocupações manifestadas pela chamada opinião pública é o conjunto de pensamentos, conceitos e representações gerais dos cidadãos sobre as questões de interesse coletivo. A um primeiro nível, pode ser entendida como a voz da sociedade civil ou a expressão da vontade coletiva. Neste sentido, a opinião pública influencia a política e pode, inclusive, derrubar governos.

A concepção de retórica a partir do “Górgias” de Platão

A retórica é arte de persuadir com o uso de instrumentos linguísticos. A retórica foi a grande invenção dos sofistas, e Górgias de Leontinos foi um de seus fundadores (séc. V a.C). O diálogo de Platão intitulado Górgias insiste no caráter fundamental da retórica sofista: sua independência em relação á disponibilidade de provas ou de argumentos que produzam conhecimento real ou convicção racional. O objetivo da retórica é “persuadir por meio de discursos os juízes nos tribunais, os conselheiros no conselho, os membros da assembleia na em qualquer outra reunião pública” ( Górg.. 452 e); portanto, o retórico é hábil “em falar contra todos e sobre qualquer assunto, de tal modo que. para a maioria das pessoas, consegue ser mais persuasivo que qualquer outro com respeito ao que quiser” (Ibiel., 457 a). Assim entendida, a Retórica pareceu a Platão mais próxima

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