Os Tipos De Conhecimento

OS TIPOS DE CONHECIMENTO

Brenda Rachel Soares Martins¹

RESUMO

Explicação breve sobre os tipos de conhecimento produzidos pelo homem. São eles: o científico, o teológico, o filosófico e o empírico. Tais conclusões são baseadas nas fundamentações epistemológicas do conhecimento de autores que falam sobre esse assunto.

Palavras chave: Artigo científico. Conhecimento. Tipos. Epistemologia

INTRODUÇÃO

Este trabalho propõe-se a expor as características básicas e fundamentais dos tipos de conhecimento. Além disso, são apresentadas também suas formas de obtenção e se tal conhecimento pode ou não ser verificado.

¹ Estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Piauí

A EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO

Conhecimento é uma palavra associada ao ser humano. Apenas ele, dotado de razão, se diferencia dos demais pelo conhecimento, pela interpretação da realidade e pelo modo que isso o transforma a cada momento. Essa transformação é um nascimento de novos aprendizados, de modo que o homem nunca está estático, ele sempre está mudando e nascendo de novo a partir dos seus conhecimentos adquiridos.

Fazer conhecimento é um processo onde o sujeito se debruça sobre aquilo que se está elaborando, o espaço e a história influenciam nesse processo de criação, de tal modo que apenas quem produziu o conhecimento tem pleno conhecimento sobre aquilo que se elaborou. Para se produzir conhecimento é preciso estar a par da ciência que o envolve das regras de valia geral, das percepções e das mudanças que estão ocorrendo nesse ramo, bem como as vertentes mais complexas que se inserem nesse conhecimento.

ANÁLISE DOS TIPOS DE CONHECIMENTO

É a inteligência simbólica que dá ao ser humano a possibilidade de produzir uma variedade de conhecimentos. São eles: o conhecimento empírico, o conhecimento filosófico, o conhecimento teológico e o conhecimento científico.

Conhecimento Empírico (ou conhecimento vulgar, ou senso comum)

É aquele transmitido de geração em geração por meio de uma educação informal e baseada em experiência profissional. Para Bunge (1976:20), a descontinuidade radical existente entre a Ciência e o conhecimento popular, em numerosos aspectos (principalmente o que se refere ao método, não nos deve fazer ignorar certa continuidade em outros aspectos, principalmente quando limitamos o conceito de conhecimento vulgar ao "bom-senso". Se excluirmos o conhecimento mítico (raios e trovões como manifestações de desagrado da divindade pelos comportamentos individuais ou sociais) verificou que tanto o "bom-senso" quanto a Ciência almejam ser racionais e objetivos: "são críticos e aspiram à coerência (racionalidade) e procuram adaptar-se aos fatos em vez de permitirem-se especulações sem controle (objetividade)". O conhecimento vulgar não permite a formulação de hipóteses sobre a existência de fenômenos além das percepções objetivas. Um exemplo de senso comum é a crença de que colocar a bolsa no chão atrai a falta de dinheiro.

Conhecimento Filosófico

O conhecimento filosófico é aquele que se baseia em hipóteses e é fruto do raciocínio e da reflexão humana. Por ser especulativo, é baseado na experiência e não na experimentação, por este motivo não é verificável. O conhecimento filosófico questiona os problemas humanos usando a própria lógica da razão humana. Ele busca respostas gerais das coisas, as causas reais dos fenômenos, suas origens. Nessa busca, o conhecimento filosófico busca os "porquês" de tudo o que existe. É ativo, pois coloca o humano em busca de respostas para as inúmeras