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Os conceitos de ética e moralidade

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Por:   •  26/11/2014  •  Artigo  •  376 Palavras (2 Páginas)  •  294 Visualizações

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Ética e moral

A ética, em sua complexidade, é o reflexo do comportamento humano, muito embora possa ser vista apenas como um estudo deste comportamento. Dentro do âmbito geral está a questão da liberdade, que faz pôr em prática a realização dos comportamentos humanos, sendo que este comportamento pode estar ou não ligado por uma consciência moral, por princípios e valores aceitos.

Quando Kant afirmou que o valor dos seres humanos “está acima de qualquer preço” não tinha em mente apenas um efeito retórico, mas sim um juízo objetivo sobre o lugar dos seres humanos na ordem das coisas. Há dois fatos importantes sobre as pessoas que o apoiam. Primeiro, uma vez que as pessoas têm desejos e objetivo, as outras coisas têm valor para elas em relação aos seus projetos. As “coisas” (e isto inclui os animais que não são humanos, considerados por Kant incapazes de desejos e objetivo conscientes) têm valor apenas como meios para fins, sendo os fins humanos que lhes dão valor. Assim, se quisermos tornar-nos melhores jogadores de xadrez, um manual de xadrez terá valor para nós; mas de outra forma o livro não tem valor. Ou, se quisermos viajar, um carro terá valor para nós; mas além de tal desejo o carro não tem valor.

Exemplo de não moralidade para Kant: Um vendedor vender um produto a preço de mercado para que não perca clientes. Para Kant essa ação é imoral pois o vendedor vendeu a preço de mercado por questão egoísta, para se beneficiar.

A ética Aristotélica tem sido à base do pensamento humano, pois com ela Aristóteles ensina a fazer o bem, até tal atitude se tornar um hábito e assim o indivíduo torna-se virtuoso. Pois a ética diz respeito ao indivíduo, diferenciando-se assim da política que tem dimensão social. E Aristóteles é o primeiro a dividir tais conceitos. Segundo Aristóteles as ações voluntarias depende da escolha do individuo em querer fazer ou não certas ações, já as involuntárias são ações que ocorrem por compulsão e ignorância, ou seja, não são escolhidas. Trazendo novamente a questão da virtude, Aristóteles afirma que a mesma pode estar em nosso poder de escolha, que ser virtuoso é uma questão de ação voluntária, pois nós podemos escolher entre as virtudes e os vícios.

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