PERGUNTAS E RESPOSTAS ANTROPOLOGIA NA FILOSOFIA
Por: Alexander Teixeira • 29/3/2017 • Trabalho acadêmico • 2.421 Palavras (10 Páginas) • 962 Visualizações
1 – COMO, DE ACORDO COM ROBERTO DA MALTA UM POVO SE TRANSFORMA EM BRASIL, EXEMPLIFICA (IDENTIDADE NACIONAL).
E que no meio de uma multidão de experiência dada a todos os homens e sociedade, algumas necessárias á própria sobrevivência, como comer, dormir, morrer, reproduzir - se etc. Outros acidentais ou superfície, históricas, para ser mais precioso. Cada sociedade (e cada ser humano) apenas se utiliza de um número limitado de "coisas" (e de experiência) para construir-se como algo único. Maravilhoso, divino e "legal”.
Sei, então, que sou brasileiro e não norte- americano, porque gosto de comer feijoada e não hambúrguer; porque sou menos o recepto o coisas de outros países, sobretudo costumes e ideias.
A construção de uma identidade social então, como construção diante de certas questões. Tome uma lista de tudo que você considera importante relativas a família, casamento, ates e comida , prazer em geral , e com ela você poderá saber quem é quem não é do outro modo que se redizem as pesquisa antropologias e sociologias.
2 – EXPLICAR A DICOTOMIA EXISTENTE ENTRE A CASA E A RUA
A nossa casa, no sentido de nosso lar, é o lugar onde nos sentimos reconhecidos e amados. Não somos mais um indivíduo no mundo, somos pessoas respeitadas e que fazem parte de um núcleo homogêneo. A casa, nesse sentido, nos transforma em seres únicos, inseridos em um laço de valores morais compartilhados entre seus membros. A tradição, representada por símbolos coletivos diferenciadores, surge a partir das relações estabelecidas no mundo seguro do lar. A casa é atemporal. Não se medem seus acontecimentos pelo passar das horas. Em casa, não há competição, não há guerra de vaidade. A casa é onde se descarrega toda a pressão e todos os problemas do cotidiano.
A rua, a seu turno, é o lugar da guerra, do cada um por si, do lugar onde somente existem indivíduos sem nome e sem história. A rua tem tempo, está sempre com pressa. Esta pressa da rua nos faz viver num ritmo acelerado, numa correria desordenada.
Mas é óbvio que a casa e rua não são a todo instante "inimigas", pois também se complementam... O que é negado em casa - como sexo e o trabalho – se tem na rua.
Como se pode concluir, casa e rua, embora interligadas, possuem relações muito diferentes em nossa vida social. Talvez a falta de interação linear entre essas duas realidades faça com que o dia-a-dia tanto em uma quanto em outra seja prejudicado. Assim, se conseguirmos ser na rua o que somos em casa, se passarmos nossos valores para a rua, e, ao mesmo tempo, se pudermos ser mais tolerantes e soubermos ouvir e aprender tudo o que a rua pode nos ensinar, "pessoas" e "indivíduos" não sejam tão distintos assim.
3 – DIFERENCIAR A CONCEPÇÃO DE TRABALHO NA SOCIEDADE ANGLO-SAXÃ E NA SOCIEDADE BRASILEIRA
A concepção de trabalho no Brasil é concebida como castigo, pois é fortemente marcado pelo trabalho escravo. Os brasileiros não têm a glorificação do trabalhador, nem a ideia de que a rua e o trabalho são locais onde se pode honestamente enriquecer e ganhar dignidade, diferente da concepção anglo-saxã que equaciona o trabalho (work) com agir e fazer, de acordo com sua concepção original (valorização do trabalho).
Entre nós, porém, perdura a tradição católica romana e não a tradição reformadora de Calvino, que transformou o trabalho como castigo numa ação destinada à salvação (aproxima de Deus). Mas nós, brasileiros, não somos formados nessa tradição calvinista.
O fato, porém, é que a concepção de trabalho fica confundida num sistema onde as mediações entre casa e rua são complexas.
4 – COMO SE EXPRESSA O RACISMO NO BRASIL. COMPARAR COM O RACISMO NORTE AMERICANO.
No Brasil não ficamos com uma classificação formalizada em preto e branco, com aqueles conhecidos refinamentos ideológicos que, na legislação norte americana, eram pródigos em descobrir porções ínfimas daquilo que a lei chamava de “sangue negro” nas veias de pessoas de cor branca, que assim passavam a ser consideradas pretas, mesmo que sua fenotipia fosse inconfundivelmente “branca”.
Trata-se, conforme já apontou um sociólogo brasileiro, Oracy Nogueira, de um tipo de preconceito racial que considera básicas as “origens” das pessoas, e não somente a “marca” do tipo racial, como ocorre no caso brasileiro.
Desse modo o preconceito seria muito mais contextualizado e sofisticado do que o norte americano que é direto e formal. A consequência disso é a dificuldade de combater o nosso preconceito, que em certo sentido te,, pelo fato de ser variável, enorme e vantajosa invisibilidade. Na realidade, acabamos por desenvolver o preconceito, conforme disse Florestan Fernandes numa frase lapidar.
O fato de existir uma legislação rígida, racista e dualista nos Estados Unidos, revela esse dualismo claro que indica sem maiores embaraços quem esta dentro ou fora; quem tem diretor e quem não tem; quem é branco ou é preto! Mas aqui, no Brasil, há uma radical exclusão de todas as categorias intermediarias que é absorvido, com todos os riscos e penalidades, ás duas categorias principais, em franca oposição e aberta distinção.
Aqui. O mulato não esta no paraíso de Antonil, mas no inferno. E os motivos dessa equação são exatamente opostos. É que numa sociedade igualitária e protestante, como são os Estados Unidos, o intermediário representa tudo o que deve ser excluído da realidade social.
Tudo isso nos conduz a algumas correlações interessantes que permitem elucidar o caso do “racismo á brasileiras” e do nosso famoso triangulo racial. Primeiramente devemos ressaltar como as sociedades igualitárias engendraram formas de preconceitos muito claras, porque sua ideologia negava o intermediário, a gradação e a relação entre grupos que deveriamper4manecer separados, embora pudessem ser considerados teoricamente iguais. Tal fato não existiu na sociedade brasileira ate hoje tem débil aceitação social.
Realmente a sociedade brasileira ainda não viu como sistema altamente hierarquizado, onde a posição de negros, índios e brancos estes ainda tragicamente de acordo com a hierarquia das raças. Numa sociedade onde não há igualdade entre as pessoas, o preconceito velado é forma muito mais eficiente de discriminar pessoas de cor, desde que elas fiquem no seu lugar e “saiba” qual é ele.
5 – a) Como o autor definiu o carnaval?
O autor faz uma análise acerca do carnaval, tratando como teatro ou prazer, procurando resposta sobre de que forma o carnaval ou mundo serve de teatro e prazer, afirmando que: No caso do Brasil, a maior e mais importante, mais livre e mais criativa, mais irreverente e mais popular de todas, sem dúvida, o carnaval...
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