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Para que serve a sociologia?

Por:   •  18/11/2015  •  Resenha  •  1.311 Palavras (6 Páginas)  •  451 Visualizações

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Universidade de Caxias do Sul

Nome: Aline Matos de Souza                Data: 18/11/2015

Professor: Sergio Tieppo                        Disciplina: Sociologia da Educação

Horário: 48-49

Para que serve a Sociologia?

Sociologia é a ciência que estuda as relações entre as pessoas que pertencem a uma comunidade ou aos diferentes grupos que formam a sociedade.

 O objeto de estudo da sociologia engloba a análise dos fenômenos de interação entre os indivíduos, as formas internas de estrutura (as camadas sociais, a mobilidade social, os valores, as instituições, as normas, as leis), os conflitos e as formas de cooperação geradas através das relações sociais.

A Sociologia é um projeto contraditório, porque não existe consenso nela. As formas de ver a sociedade, o ser humano e a Educação são diferentes, incompatível muitas vezes.

Segundo Guareschi, fala-se em duas grandes teorias: a positivo-funcionalista e a histórico-crítica.

A Teoria Positivista-Funcionalista, por Émile Durkheim é chamada de positivismo porque ela supõe, implica, ou pressupõe que a realidade é o que está aí, ou seja, a realidade é o que está posto na nossa frente. A realidade se resume, no que nós vemos, tocamos, no que existe. Damos o nome a essa teoria de funcionalista também, e esse nome nos acrescenta que a realidade e a sociedade é o que está aí também, porém, num sistema organizado, em que tudo tem sua função e essa função é para alguma coisa, isto é, dirigida para o todo, que no caso pode ser o sistema social ou qualquer sociedade ou organização. Quem segue essa teoria, enxerga o mundo todo organizado, tudo no seu lugar, nada sobra, nada falta. É como se a sociedade fosse um organismo, ou um corpo vivo.

Guareschi nos lembra que para essa teoria acontecer, precisamos atingir o equilíbrio, a ordem e a harmonia. Essa teoria bane o conflito, para o positivismo-funcionalista, o conflito é uma disfunção e devemos evita-lo.

É importante sabermos que para Durkheim, quando nascemos, só temos uma consciência individual e egoísta, não percebemos o outro, o mundo, e nós somos uma coisa só. É graças a consciência coletiva (os fatos sociais) que somos arrancados do egoísmo. É a consciência coletiva que constrói em nós, principalmente por meio da Educação, a consciência social, ela nos faz ver o outro, assim então, o ser humano é composto por duas consciências: a individual e a social.

O conceito de efervescência criadora é utilizado por Durkheim para explicar o nascimento ou a criação de novas concepções religiosas, morais, intelectuais: fatos sociais que comporão a consciência coletiva da sociedade que surge na própria efervescência. A Revolução Industrial e Francesa, representam momentos da efervescência que faz nascer a sociedade capitalista nessa sociedade capitalista, a solidariedade orgânica predomina. Todos nós somos dependentes uns dos outros, pois necessitamos da produção do outro para sobreviver, mas somos independentes na visão do mundo.

Durkheim é um pensador conservador, pois para ele, a concepção de educação não leva a mudanças e sim a aceitação da sociedade como ela é.

A Teoria Histórico-Crítica, por Karl Marx se caracteriza por ser o oposto da positivista-funcionalista, para essa teoria tudo é histórico, tudo nasce, se transforma e morre na História. Quando se fala em história ou histórico, para o autor é algo que passa, transitório, tudo que vem à mente da gente com antes, durante e depois, outro nome que se dá para a teoria, é a crítica, que significa julgar, ou seja, possui uma visão crítica àquela pessoa que mesmo antes de ver, ouvir ou ler qualquer coisa, tem essa convicção íntima e profunda de que tudo o que é histórico possui ao menos dois lados: que nada é absoluto total, que é preciso ver os dois lados da coisa. A visão crítica, é como se fosse um hábito, um costume, algo que sempre devemos fazer, em qualquer circunstância e em qualquer momento.

Nisso tudo, está a ideia de mudança, o mundo muda e a crítica é um grande movimento de mudança. Possui pensamento crítico a pessoa que é capaz de perceber os fenômenos por vários ângulos.

Para Marx, o modo de produção é constituído pela superestrutura e pela infraestrutura, na sociedade capitalista as relações de produção sociais separam os trabalhadores dos capitalistas. Essa separação estabelece luta de classes, os trabalhadores que só possuem sua força de trabalho lutam contra os que possuem o capital (meios de produção) para construir uma sociedade mais justa. A célula básica do capitalismo é o dinheiro, e a liberdade é uma mera formalidade, pois ela depende da quantia de dinheiro que o indivíduo possui. Quanto mais dinheiro se tem, mais livre se é.

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