Pensamento de Thomas Khun

AS ETAPAS DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS PROPOSTAS POR THOMAS KHUN

O Autor norte americano traz a filosofia da ciência uma nova conjectura sobre como se dá o progresso científico. Refinando o que Popper consolidou como, Khun descreve o progresso da ciência a partir de um conceito dinâmico e se afasta da concepção clássica do Saber.

Khun defende que ao longo do tempo uma teoria científica, ou a Ciência Normal, estudada e compreendida por toda comunidade, sofrerá uma crise. A qual é determinante para o avanço do pensamento científico, pois essa crise abre um novo paradigma, ou seja algo novo foi contestado dentro do limite que tal teoria consegue resolver, algo misterioso e que já não é mais possível dizer que o conhecimento existente é a compreensão máxima do estudo das coisas.

Tal paradigma não acontece isolado, o autor diz que candidatos a paradigma são ao longo do tempo feitos candidatos e à medida que um é tido com importância e também encontra-se para ele uma solução. Chega-se a mais uma etapa do desenvolvimento, a Revolução. Pois tal paradigma e tal nova teoria é tamanha sua relevância no meio científico que a comunidade passa a debruçar-se nela e então todo conceito anterior passa a receber um novo significado, ficando no passado, deixando seu legado, mas o novo agora é sobretudo o mote impar para que a ciência produza mais conteúdo. Esse paradigma é uma promessa de sucesso, a intenção de que seu resultado culmine em uma aproximação da Verdade Clássica, por isso o interesse em testa-lo e amadurecê-lo é levado a cabo por todos os cientistas que estudam tal área, somente assim a nova Ciencia Normal perdura no tempo o bastante para que uma nova crise apareça, revolucionando mais uma vez, clicando novamente as etapas do Desenvolvimento Científico.

Como exemplo posso me referir a Teoria Geral da Relatividade de Eistein, que transformou seu tempo, a forma de ver o mundo, e o foco de toda a comunidade científica ao refutar Newton, e abrir um novo Paradigma, quando por exemplo ele explica que até a gravidade em nosso universo forma uma teia, sendo possível existir ondas gravitacionais que ‘esticam’ e ‘encolhem’ toda massa contida no universo. Exatamente como se lançássemos uma pedra na água e gerasse uma onda que se expande. Eistein afirmou essa teoria e somente recentemente pode ser testada e provada, mais de um século de paradigma e ainda continua gerando novas descobertas e novas revoluções.

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